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19 março 2010
Visitar as Furnas de Carvão - Rio Caldo

Visitar a Barragem e Albufeira da Caniçada - Rio Caldo

A albufeira estende-se por muitos quilómetros, é considerada uma das mais bonitas de Portugal e marca parte da fronteira sul do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Há, junto a Rio Caldo e às pontes para o Gerês e São Bento da Porta Aberta, restaurantes e pensões com esplanadas e vista para a água, bem como possibilidade de passeios de barco.
Visitar a Igreja de São Mateus da Ribeira

Visitar a Fraga da Calcedónia - Covide
O território é dominado pelo granito do Gerês, que apresenta uma textura constituída por grao médio a grosseiro.
No sítio da Fraga da Calcedónia e espaço envolvente, os carvalhos e a pereira-brava marcam uma presença sadia na paisagem serrana.
O estrato arbustivo e herbáceo caracteriza-se de um modo diverso e com elevado valor florístico realçando-se a urze-erica, o tojo-arnal, o tojo-molar, a torga, a violeta, o tomilho, a dedaleira, entre outras.
Visitar o trilho pedestre da Cidade da Calcedónia - Covide

Este traçado circular, pretende atingir o mítico sítio arqueológico denominado “Fraga da Cidade”, que os eruditos seiscentistas imortalizaram com o clássico topónimo de Calcedónia.
Visitar a aldeia Típica de Covide

16 março 2010
Visitar as casarotas da Serra Amarela - Cibões

15 março 2010
Visitar o Moinho de Vento de Gilbarbedo -Cibões

Dada a localização do moinho em termos paisagísticos, pode ser avistado em grande parte do concelho.
Visitar o Trilho da Geira - Chorense

O interesse da mesma região pode, obviamente, estender-se ao ambiente arquitectónico das aldeias típicas em granito, onde subsiste um ambiente rural bastante acolhedor, e ao ambiente físico e natural que é facilmente perceptível em muitos dos locais do trilho.
14 março 2010
Visitar o Trilho dos Moinhos e regadios tradicionais - Charmoim
Este trilho traduz-se num percurso rural que confere um reconhecimento da utilidade e valor das antigas redes viárias caídas em desuso, tais como os caminhos de pé posto e os caminhos agrícolas lajeados. As linhas de água, as levadas, os poços, os regadios e os moinhos-de-água, no seu conjunto, constituem autênticas relíquias da arquitectura popular de tempos remotos.

O Trilho dos Moinhos e Regadios Tradicionais inclui um pequeno troço da Via Militar Romana XVIII do Itinerário Antonino, entre as milhas XXI e XXII. A calçada, em excelente estado de conservação, encontra-se murada em alvenaria granítica
Visitar a Barragem de Vilarinho das Furnas - Carvalheira
Tem um volume de 294 000, uma capacidade máxima de descarga de 280 m³/s, uma capacidade de 118 hm3 situada numa área de 346 hectares.
É uma barragem com 385 m de coroamento e é do tipo arco.
Com uma paisagem envolvente verdadeiramente deslumbrante.
13 março 2010
Visitar a Trincheira do Campo - Campo do Gerês

Visitar o Trilho Pedestre da Águia do Sarilhão

Percorre terrenos aplanados de um vale alargado, por onde passa o Ribeiro de Rodas, entre o Museu Etnográfico e a margem esquerda da albufeira de Vilarinho das Furnas, sendo esta a sua extremidade Norte. Percorre os aglomerados rurais deste antigo povoado e descortina, por entre os arruados estreitos, os espigueiros e habitações com as suas cruzes cimeiras e varandas com madeiramentos costumeiros abertas ao logradouro.
Inserido numa importante área do Parque Nacional da Peneda Gerês, este trilho aproxima-se de outros locais de interesse, como a fraga do Sarilhão, a Mata Nacional de Albergaria e a extinta aldeia comunitária de Vilarinho das Furnas.
Visitar o Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas - Campo do Gerês
Caracterização do Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna
Numa área de 430 m², o espaço distribui-se por dois grandes pisos. A parte térrea dispõe de um átrio coberto, recepção, uma sala de exposições de quadros com desenhos a carvão da autoria de Luís Campos, e mais duas salas de exposição a evidenciar o espólio peculiar da vida e cultura da comunidade de Vilarinho das Furnas. O acesso para o piso superior faz-se, facultativamente, pelo interior ou exterior do edifício e, aqui, o espaço está distribuído por um auditório, um corredor a exibir alfaias agrícolas e duas salas que espelha, de modo artístico e decorativo, o povoado habitacional da aldeia, a vida comunitária agro-silvo-pastoril e a organização comunitária – a Junta - a festa e romaria – o culto religioso - as lidas domésticas e os seus saberes-fazer genuínos – o sapateiro, o carpinteiro e o artesão. Ainda no piso superior encontra-se uma sala com a sede da Associação “A Furna”, fundada em 1985 pelos habitantes naturais de Vilarinho, que constituem os órgãos sociais e fundadores, regendo-se por objectivos de preservação, defesa e valorização etnográfica da comunidade sui generis.
Na área envolvente encontra-se um espaço anexo que representa um projecto em construção a integrar ao Museu, com espigueiros e um salão que funcionará como arquivo do património documental de Vilarinho e do concelho de Terras de Bouro que, no seu conjunto, instituem a identidade cultural deste Povo. Este conjunto de edifícios, entre outros a construir, serão integrados no projecto Portas do Parque.
Salvaguarda Patrimonial - Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna
Nos finais de 1968, o movimento humano da aldeia de Vilarinho das Furnas congregou-se para atingir um único fim: recolher o património etnográfico e salvaguardá-lo. A sua inventariação representou um trabalho em conjunto, do povo de Vilarinho das Furnas. O espólio concentrado refere-se ao sector agrário, às tradições comunitárias, à vida doméstica e à ruralidade genuína da aldeia.
Visitar a Ponte Medieval de Eixões - Campo do Gerês
Visitar a Igreja Matriz de Campo do Gerês

Visitar o Castro da Calcedónia

Visitar as ruínas da Aldeia Vilarinho das Furnas - Campo do Gerês
Segundo uma tradição oral teria começado a sua existência por ocasião da abertura da estrada da “ Geira “ . Estaríamos pelo ano de 75 d.C..
Um grupo de sete trabalhadores, assim reza a lenda, resolveu fixar-se junto da actual Portela do Campo. Passado pouco tempo, por motivos de desentendimento, quatro desse homens deixaram os seus colegas e foram instalar-se a poucos metros da margem direita do rio Homem, dando, assim, inicio à povoação de Vilarinho da Furna.
A prova da presença romana está em as duas vias calcetadas que davam acesso a povoação pelo lado Sul e, sobre tudo, as três pontes de solida arquitectura.

Como a maior parte das aldeias serranas do Norte de Portugal, Vilarinho da Furna era constituído por um aglomerado de casas graníticas, alinhadas umas pelas outras, formando ruelas sinuosas. As casas de habitação compunham-se geralmente de dois pisos sobrepostos e independentes : - uma loja térrea, destinada aos gados e guarda de alfaias e produtos agricultas; e um primeiro andar para habitação propriamente dita, onde ficavam a cozinha e os quartos.
O mobiliário era simples e modesto. Alguns objectos como louças, candeias, talheres, lanternas, etc., eram comprados nas feiras ou a vendedores ambulantes que passavam pela povoação mais ou menos regularmente.
Outros eram de fabrico caseiro como as arcas, camas de madeira, raramente ornamentadas com motivos religiosos, as mesas e os bancos, além da quase totalidade dos artigos de vestuário.
A iluminação nocturna era feita com uma variedade de candeias e candeeiros de recipiente fechado, que funcionavam a petróleo, com gordura animal ou azeite, quando aquele escasseava por alturas da guerra.
Todos os habitantes de Vilarinho da Furna, ai residentes, praticavam a religião católica, sendo motivo de forte critica por parte dos outros e o eventual não comprimento dos deveres religiosos.
O povo de Vilarinho, além do acatamento das leis vigentes do seu País, tinha também as suas leis internas que eram respeitadas e, escrupulosamente cumpridas. Para isso havia uma junta que era composta por um Zelador (antigamente Juiz) acompanhado por seis membros.
Para esta assembleia dos seis podiam ser eleitos os chefes de família, tanto homens como mulheres, estas nessa qualidade, quando em estado de viuvez ou ausência do marido, devido à emigração. O sexo feminino podia eleger e assistir às reuniões da Junta, porém, nunca podia ser escolhido para o alto cargo de Zelador, pois a nomeação deste era feita de entre os homens casados, por ordem cronológica do consórcio.
As eleições para a escolha dos Seis e substituição do Zelador eram realizadas de seis em seis meses. Os Seis que cessavam as funções, transmitiriam aos sucessores, na presença do novo Zelador e do Zelador cessante, os assuntos pendentes e o dinheiro em cofre.
Em tempos, o Zelador antes do início da reunião, jurava sobre os Santos Evengelhos e, no acto da sua posse, empunhava a vara das cinco chagas, jurando, assim, obediência a todos os vizinhos.
A Junta reunia, normalmente, todas as quintas-feiras. Para isso o Zelador, ao raiar da aurora, tocava uma buzina (búzio) ou um corno de boi, chamando os componentes da Junta. Ao findar o terceiro toque, espaçadamente, dirigia-se para o largo de Vilarinho, levando uma caixa onde se encontravam as folhas da lei. Seguidamente, o Zelador procedia à chamada, aplicando aos faltosos uma "condena" de 50 centavos, a não ser que uma pessoa de família comparecesse justificando o motivo da ausência. Porém, aqueles que faltassem todo o dia sem apresentar qualquer justificação, eram condenados a pagar 5$00. A reunião da parte da tarde não se realizava no largo da aldeia, mas, sim, junto aos campos, na ponte romana sobre o rio Homem. Era nestas assembleias que se determinava os trabalhos a realizar e as "condenas" a aplicar.
Depois de todos terem discutido os vários assuntos respeitantes à vida da aldeia, os seis reuniam-se para deliberarem, vencendo sempre a maioria e tendo o Zelador voto de qualidade. Os assuntos principais incidiam sobre a construção e reparação dos caminhos, muros e pontes de serventia comum, a organização pastoril (vezeiras e feirio), organização dos trabalhos agrícolas (malhadas, desfolhadas, vindimas, roçadas, etc.) e, ainda, a distribuição das águas das regas, etc.
As atribuições do Zelador eram tais, que poderia, em caso muito grave, expulsar o vizinho, isto é, margina-lo totalmente da vida social e sistema comunitário. Ele era também o Juiz de todos os crimes, com excepção para o homicídio por ser da competência dos tribunais.
Havia um puro sentimento de solidariedade que envolvia este povo e a sua força de unidade, traduzia-se no lema de todos por todos.

Muito haveria a dizer do regime comunitário de Vilarinho, um povo que deixou a todos nós, uma história e um exemplo.
O espectro da barragem começou a pairar sobre a população como um abutre esfaimado. A companhia construtora da barragem chegou, montou os sues arraiais e meteu mãos á obra. Esta surge progressiva e implacável.
O êxodo do povo de Vilarinho pode localizar-se entre Setembro de 1969 e Outubro 1970, quando na aldeia foram afixados os editais a marcar o tapamento da barragem. De um ano dispuseram pois, os habitantes de Vilarinho para fazer os seus planos, procurar novas terras e proceder á transferencia dos seus moveis.
As 57 famílias que habitavam esta povoação, estão agora dispersos pelas mais variadas terras dos concelhos de Braga.
Da vida e recantos da aldeia comunitária não resta mais que um sonho.
Sonho que é continuado no Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, construído com as próprias pedras da aldeia.
A barragem de Vilarinho da Furna foi inaugurada em 21 de Maio 1972
12 março 2010
Visitar o Fojo do Lobo de Brufe
Visitar a Aldeia Típica de Brufe

Visitar a Igreja do Divino Espírito Santo - Brufe
11 março 2010
Visitar o Trilho da Geira Romana em São João da Balança

Fauna
Neste percurso pode ver-se uma diversidade de animais, desde anfíbios, répteis, aves e gado nos seus habitats naturais. Nos locais mais expostos aos raios solares aparecem répteis, como o sardão (Lacerta schreiberi), a lagartixa-de-bocage (Podarcis bocagei) e a lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus). Bem como a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus).
Pode avistar-se a águia-de-asa-redonda (Buteo buteo), a gralha (Corvus corone) a cia (Emberiza cia), o pintarroxo (Carduelis cannabina) e a alvéola-branca (Motacilla alba).
O traçado do trilho percorrido na via romana, apresenta habitats frequentados pelo lobo (Canis lupus), raposa (Vulpes vulpes), fuinha (Martes foina), esquilo (Sciurus vulgaris), cavalo (Equus caballos).
Os anfíbios, como a rã-ibérica (Rana iberica), o tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai), o tritão-marmorado (Triturus marmoratus), observam-se em locais com água, como charcos, ribeiros, etc.
Flora
No início e ao longo do troço da via romana (Geira), desponta uma área tipicamente de matos, constituída por Ericaceas, Leguminosas e Cistaceas.
Nas zonas mais encharcadas, até ao fim do troço da Geira, despontam várias espécies, como o ranúnculo (Ranunculus repens) e a patinha (Peplis portula).
Depois de Chãos de Vilar, despontam espécies arbustivas, como sobreiros (Quercus suber) e das herbáceas o trovisco-fêmea (Daphne gnidium) e a madressilva-das-boticas (Lonicera periclymenum). Na ribeira da Igreja, surge uma galeria de belos exemplares de freixos, salgueiros, carvalhos, amieiros e escalheiros. Associadas às espécies arbóreas, surgem as acompanhantes ripícolas, como o feto-real (Osmunda regalis) e cinco-em-rama (Potentilla erecta). Prosseguindo-se, já nos povoados rurais, predomina um ambiente agrícola com um estrato arbóreo implantado pelo Homem.
Ao retomar a via romana, avulta uma área de matos atlânticos, incluindo os tojais (Ulex europaeus e Ulex minor), giesteira-branca (Cytisus scoparius) e olho-de-môcho (Tolpis barbata). Até ao fim do trilho, o trajecto é acompanhado pela espécie Daboecia cantábrica, surgindo o linho (Linum bienne), a salva-bastarda (Teucrium scorodonia) e o hipericão-do-Gerês (Hypericum androsaemum).
09 março 2010
Visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês em Terras de Bouro
Flora
As principais espécies que se encontram no Parque Natural Peneda-Gerês são: carvalho alvarinho, carvalho negral, gilbardeira, medronheiro, padreiro, azereiro, mirtilho ou “uva do monte”, azevinho.
Fauna

06 março 2010
Visitar a Ponte de São Miguel - Terras de Bouro

Aquela infra-estrutura já fazia parte do traçado da Geira (XVIII Via do Itinerário de Antonino), possibilitando ultrapassar o último grande obstáculo da serra do Gerês em direcção a Astorga, continuando, durante séculos a ser a corredor militar, caminho de Santiago, linha de transacções económicas e de passagem para o interior da Espanha.
03 março 2010
Visitar a Geira (Via XVIII di Itinerário Antonino) - Terras de Bouro

A Via Nova conhece um traçado em diagonal que liga o triângulo político-administrativo e viário estabelecido por Augusto, com vértices nas três cidades: Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta.
Em Terras de Bouro a Geira percorre as freguesias de Souto, Balança, Chorense, Vilar, Charmoim, Covide, Campo do gerês e chega, por fim, à Portela do Homem, seguindo depois em território espanhol.
Os vestígios arqueológicos, em Terras de Bouro, são impressionantes: existem mais de 150 Miliáros, que assinalavam as milhas na Via e davam a conhecer, ao viajante, a distância até à cidade mais próxima. Além dos miliários, em Terras de Bouro é possível vislumbrar vestígios das Pontes Romanas (sobre o Ribeiro da Maceira, Ribeira do Forno, , Ribeiro de Monção e a Ponte de S. Miguel, sobre o Rio Homem), calçadas com marcas de rodados, pedreiras de onde foram extraídos miliários e blocos de pedra para construir as pontes. Começam, também, a ser descobertos vestígios arqueológicos de pequenos povoados indígenas ou de apoio à construção da Via, que atestam a importância desta Via.
02 março 2010
Visitar a Mata da Albergaria - Terras de Bouro



Visitar o Rio Cávado - Terras de Bouro

Visitar o Rio Homem - Terras de Bouro


