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31 janeiro 2010
Visitar os portais manuelinos do concelho do Alvito - Itinerário Manuelino
Visitar a Igreja da Misericórdia do Alvito
Foi classificado em 1962 como imóvel de interesse público.
27 janeiro 2010
Visitar a Ermida de São Sebastião - Alvito
Esta ermida apresentava uma pintura mural do princípio do Séc. XVII, pintura esta, que cobria todo o interior. O que actualmente sobra, demonstra a forma de pintar a fresco desta região, usando o tema dos anjos músicos.
Visitar a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção do Alvito
Reforçada por contrafortes nos flancos, a sua frontaria é marcada por poderosos e sólidos gigantes graníticos de três pisos e rasgados por gárgulas. Entre estes abre-se o portal maneirista, composto por arco de volta perfeita com colunas pinaculadas e rematado superiormente por frontão triangular, sobre o qual se dispõe o imenso janelão do coro, terminando em empena triangular.
Os diversos volumes exteriores do templo são marcados pelos contrafortes laterais com gárgulas, entre os quais estão abertas as janelas do templo. A nave axial é mais alta, amparada por arcos-botantes que descarregam o peso sobre as massas dos contrafortes. A cimalha do templo, bem assim como a nave axial mais elevada, são percorridas por ameias chanfradas e molduradas, nalguns casos intervaladas por esguios coruchéus. A altiva torre sineira eleva-se acima da cabeceira, com a cimalha marcada por pináculos e a cobertura realizada por um coruchéu.
O corpo da igreja é dividido em três naves, a central mais elevada e mais larga, repartidas em quatro tramos e por desenvolvido transepto, este último marcado por arco quebrado - tal como o das capelas colaterais ( capelas funerárias que albergam os túmulos dos Senhores de Alvito) e do arco triunfal -, enquanto os restantes apresentam arcaria plena. Sustentam uma cobertura de abóbadas ogivais de cruzaria, ostentando nas chaves das abóbadas nervuradas do centro a Cruz de Cristo e outros símbolos. Ao fundo da igreja, sobre largo arco abatido, está o coro alto.
Na nave central encontra-se um elegante púlpito em mármore, de linhas clássicas e com balaústres. Nas paredes das naves laterais estão diversos retábulos de talha dourada barroca, expondo várias imagens de santos. Esta decoração exuberante harmoniza-se com o revestimento, a meia altura, dos tapetes de azulejo-padrão do século XVII (c. 1647) e dos painéis superiores com a figuração de santos.
A capela-mor é coberta por uma abóbada de berço com caixotões, pintada com ornamentos seiscentistas. Tem revestimento de mosaico azulejar nas paredes, enquanto o frontal do altar-mor é pintado com uma composição a fresco - onde se observa a Pièta rodeada por anjos, S. João e as Santas Mulheres. O retábulo arranca de uma estrutura em mármore e é uma obra em talha dourada do Barroco Nacional. Sobre o trono escalonado está a padroeira deste templo.
A Igreja Matriz de Alvito foi classificada como Monumento Nacional (M.N.) em 1939.
Os diversos volumes exteriores do templo são marcados pelos contrafortes laterais com gárgulas, entre os quais estão abertas as janelas do templo. A nave axial é mais alta, amparada por arcos-botantes que descarregam o peso sobre as massas dos contrafortes. A cimalha do templo, bem assim como a nave axial mais elevada, são percorridas por ameias chanfradas e molduradas, nalguns casos intervaladas por esguios coruchéus. A altiva torre sineira eleva-se acima da cabeceira, com a cimalha marcada por pináculos e a cobertura realizada por um coruchéu.
O corpo da igreja é dividido em três naves, a central mais elevada e mais larga, repartidas em quatro tramos e por desenvolvido transepto, este último marcado por arco quebrado - tal como o das capelas colaterais ( capelas funerárias que albergam os túmulos dos Senhores de Alvito) e do arco triunfal -, enquanto os restantes apresentam arcaria plena. Sustentam uma cobertura de abóbadas ogivais de cruzaria, ostentando nas chaves das abóbadas nervuradas do centro a Cruz de Cristo e outros símbolos. Ao fundo da igreja, sobre largo arco abatido, está o coro alto.
Na nave central encontra-se um elegante púlpito em mármore, de linhas clássicas e com balaústres. Nas paredes das naves laterais estão diversos retábulos de talha dourada barroca, expondo várias imagens de santos. Esta decoração exuberante harmoniza-se com o revestimento, a meia altura, dos tapetes de azulejo-padrão do século XVII (c. 1647) e dos painéis superiores com a figuração de santos.
A capela-mor é coberta por uma abóbada de berço com caixotões, pintada com ornamentos seiscentistas. Tem revestimento de mosaico azulejar nas paredes, enquanto o frontal do altar-mor é pintado com uma composição a fresco - onde se observa a Pièta rodeada por anjos, S. João e as Santas Mulheres. O retábulo arranca de uma estrutura em mármore e é uma obra em talha dourada do Barroco Nacional. Sobre o trono escalonado está a padroeira deste templo.
A Igreja Matriz de Alvito foi classificada como Monumento Nacional (M.N.) em 1939.
26 janeiro 2010
Visitar o Castelo do Alvito

Em 1475, D. Afonso V outorgou o título de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, poucos anos mais tarde o soberano concedeu-lhe o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhe o senhorio da vila e dos povoados vizinhos. O Castelo terá começado a ser construído em 1494 e terminaram em 1504, dez anos depois.
Após o terramoto de 1755 que lhe causou danos, D. Maria Bárbara de Menezes promoveu-lhe trabalho de recuperação em 1777. Durante as guerras Liberais, o castelo foi danificado em 1834, tendo recebido obras de recuperação ao nível de estuque e pintura.
No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o Ex-soberano D. Manuel II, integrou o castelo ao património da Casa de Bragança, em 1915, no qual está compreendido até hoje. A partir de 1941 levou obras de consolidação, com reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e demolição de paredes de alvenaria.

Após a revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que promoveu obras de adaptação no primeiro e segundo piso.
Em 1980 e 1981, sofre novas obras de reparação de panos da muralha, dos rebocos, coberturas, portas.
Desde 1993 o castelo requalificado passou a ser um dos estabelecimentos das Pousadas de Portugal - Pousada do castelo do Alvito.
No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o Ex-soberano D. Manuel II, integrou o castelo ao património da Casa de Bragança, em 1915, no qual está compreendido até hoje. A partir de 1941 levou obras de consolidação, com reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e demolição de paredes de alvenaria.

Após a revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que promoveu obras de adaptação no primeiro e segundo piso.
Em 1980 e 1981, sofre novas obras de reparação de panos da muralha, dos rebocos, coberturas, portas.
Desde 1993 o castelo requalificado passou a ser um dos estabelecimentos das Pousadas de Portugal - Pousada do castelo do Alvito.
Características
O Castelo é um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências Islâmicas, Góticas e manuelinas.
De planta rectangular, com 4 torreões cilíndricos ameados nos vértices, os lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.
A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo.se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a capela e os aposentos das torres.
A Torre de menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada em 3 pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.
Fontes consultadas: Wikipédia, sitio da Câmara Municipal de AlvitoDe planta rectangular, com 4 torreões cilíndricos ameados nos vértices, os lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.
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A Torre de menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada em 3 pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.
25 janeiro 2010
Visitar Alvito

Alvito com uma área de 136 km2 e 1630 habitantes
Vila Nova da Baronia com 124 km2 e 1328 habitantes, outrora com o nome de Vila Nova do Alvito e que foi sede de Concelho até 1836.
O Clima desta zona é mediterrâneo traduzindo-se em precipitações baixas e concentradas no Inverno, temperatura média alta, com elevadas amplitudes térmicas, humidade relativamente baixa e insolação e radiações elevadas no verão.
Resenha Histórica do Alvito
A presença humana no concelho remontam ao neolítico, existindo vestígios que asseguram a presença do homem durante a Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro.
"A ocupação intensa levada a cabo pelos romanos fez-se sentir logo no início do Século I, subsistindo ainda vários testemunhos desta presença, de que são exemplo as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abrão.
Também os Visigodos e mulçumanos ocuparam estas antigas villae, dando continuidade à ocupação romana.
Conquistada pelos Portugueses em 1234, em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, Chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.
Em 1279 morre D. Estêvão Anes, ficando a vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta foral, idêntica ao de Santarém, a 1 de Agosto de 1280. Tal foral viria a ser confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo, em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta família ao longo de todo o período que durou o regime monárquico.
A 24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado, fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um forte crescimento populacional em todo o País.
Na época de transição do Séc. XVIII para o Séc. XIX, o crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a partir de meados do Séc. XX, sobretudo durante as décadas de 60 e 80.
Apesar disso, esta localidade patenteia ainda a riqueza de outrora, revelada através da beleza dos seu monumentos e da grandiosidade da sua história.
Alvito é pois, um concelho onde ruralidade e monumentabilidade se encontram para desenhar os caminhos do futuro." fonte Câmara Municipal do Alvito
A visitar
Diversos pontos de interesse neste concelho com destaque para,
Na Freguesia do Alvito:
Castelo do Alvito
Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção
Ermida de S. Sebastião
Grutas do Rossio
Igreja da Misericórdia do Alvito
Torre do relógio - Paços do Concelho
Portais Manuelinos (Itinerário manuelino do Concelho do Alvito)
Convento de Nossa Senhora dos Mártires
Ermida/ Miradouro de Santa Luzia
Capela de Nossa Senhora das Candeias
Na Freguesia de Vila Nova da Baronia
Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção
Capela do Senhor dos Passos/Igreja da Misericórdia
Ermida de Santa Agueda/ São Neutel
Ermida de Santo António
Ponte do Azinhal
Feiras, Festas do Concelho do Alvito
Na Freguesia do Alvito:
Feira dos Santos (Feira dos Frutos Secos) - 1 de Novembro
Festa de Nossa Senhora da Assunção (Festas da Vila) - Realizam-se em agosto.
Procissão do Senhor Morto - Sexta-Feira Santa
Procissão do Senhor dos Passos - 2ª ou 3ª Semana anterior à Páscoa
Festa do Barão - Finais de Junho - bienal
Na Freguesia de Vila Nova da Baronia:
Feira de Vila Nova - Segundo fim de semana de Julho
Romaria de Santa Águeda - Domingo de Pascoela
Festas de Santa Maria - Todos os anos em agosto em data variável.
Onde ficar
Hospedaria A Varanda
Hospedaria Dália
Hospedaria da lameira
Markádia
Pousada do Castelo do Alvito
Quinta dos Prazeres - Clube de Caça do Alvito
Monte da Moirana
Onde Comer
Em Vila Nova da Baronia
"Avenida" - Churrasqueira
"Bica Nova"
"O Camões"
O Casão"
Em Alvito
"A Varanda"
Restaurante "A Markádia"
"O Américo"
"O Burro da Zorra"
"O Feio"
"O Fernando"
Café-Restaurante "O Francês"
"Pousada do castelo de Alvito"
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