O Paço Episcopal de Castelo Branco, localizado na Freguesia de Castelo Branco, hoje o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, é um exemplo da arquitectura religiosa residencial, renascentista, barroca e rococó.
Em finais do século XVI, D. Nuno de Noronha, bispo da Guarda, mandou construir o Paço Episcopal de Castelo Branco. Através das gravação lapidar e brasonada podemos verificar que a obra de edificação teve início em Maio de 1596 concluindo-se dois anos mais tarde. O edifício destinava-se a moradia temporária dos prelados, durante os períodos do Inverno, uma vez que o clima de Castelo Branco era um pouco mais ameno que o da Guarda. Em 1771, com a criação da diocese, o Paço de Castelo Branco tornou-se, então, residência episcopal de carácter permanente.
Foi apenas em 1711, que a residência de Castelo Branco foi objecto de obras de reedificação, por D. João de Mendonça. Nesta altura foi então construído o jardim, e ainda uma quinta ajardinada.
A partir da data da sua tomada de posse, 1782, o segundo bispo de Castelo Branco, D. Frei Vicente Ferrer da Rocha realizou logo obras de melhoramento no paço e algumas intervenções nos jardins e na organização espacial do bosque. Com a colaboração do arquitecto e frade dominicano Daniel da Sagrada Família foram realizadas intervenções no corpo erguido a norte que inclui a escadaria e a porta nobre, a varanda, a colunata e o salão de entrada o que conferiu ao paço uma maior capacidade.
Em 1786, deu-se grande incremento à aquisição de peças ornamentais que povoaram todo o paço.
Antecede o paço um enorme pátio murado, para onde está voltada a fachada principal. Esta é de dois pisos, tendo todo o piso superior características de andar nobre, pelo emprego de janelas de sacada rematadas por frontões contracurvados, em oposição às janelas simples, quadrangulares do piso térreo.
A fachada voltada para o jardim é mais pobre, e apresenta ainda elementos do antigo edifício quinhentista, onde se evidencia uma loggia. Também no interior se podem ver ainda estruturas do século XVI, hoje ocupadas por salas de exposição e já muito empobrecida, a antiga capela com tecto em caixotões de talha dourada com pinturas, do século XVIII, que representam as Litanias da Virgem e outras alegorias às Armas da Castidade.
A tipologia construtiva do paço influenciou muitas das construções da época e posteriores, tendo-se tornado numa referência para a arquitectura daquela zona.
Em finais do século XVI, D. Nuno de Noronha, bispo da Guarda, mandou construir o Paço Episcopal de Castelo Branco. Através das gravação lapidar e brasonada podemos verificar que a obra de edificação teve início em Maio de 1596 concluindo-se dois anos mais tarde. O edifício destinava-se a moradia temporária dos prelados, durante os períodos do Inverno, uma vez que o clima de Castelo Branco era um pouco mais ameno que o da Guarda. Em 1771, com a criação da diocese, o Paço de Castelo Branco tornou-se, então, residência episcopal de carácter permanente.
Foi apenas em 1711, que a residência de Castelo Branco foi objecto de obras de reedificação, por D. João de Mendonça. Nesta altura foi então construído o jardim, e ainda uma quinta ajardinada.
A partir da data da sua tomada de posse, 1782, o segundo bispo de Castelo Branco, D. Frei Vicente Ferrer da Rocha realizou logo obras de melhoramento no paço e algumas intervenções nos jardins e na organização espacial do bosque. Com a colaboração do arquitecto e frade dominicano Daniel da Sagrada Família foram realizadas intervenções no corpo erguido a norte que inclui a escadaria e a porta nobre, a varanda, a colunata e o salão de entrada o que conferiu ao paço uma maior capacidade.
Em 1786, deu-se grande incremento à aquisição de peças ornamentais que povoaram todo o paço.
Antecede o paço um enorme pátio murado, para onde está voltada a fachada principal. Esta é de dois pisos, tendo todo o piso superior características de andar nobre, pelo emprego de janelas de sacada rematadas por frontões contracurvados, em oposição às janelas simples, quadrangulares do piso térreo.
A fachada voltada para o jardim é mais pobre, e apresenta ainda elementos do antigo edifício quinhentista, onde se evidencia uma loggia. Também no interior se podem ver ainda estruturas do século XVI, hoje ocupadas por salas de exposição e já muito empobrecida, a antiga capela com tecto em caixotões de talha dourada com pinturas, do século XVIII, que representam as Litanias da Virgem e outras alegorias às Armas da Castidade.
A tipologia construtiva do paço influenciou muitas das construções da época e posteriores, tendo-se tornado numa referência para a arquitectura daquela zona.
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