Setúbal é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Setúbal e sede de um concelho de 170,57 km² de área e 124 555 habitantes (2008) , subdividido em 8 freguesias: Gambia-Pontes-Alto da Guerra, Nossa Senhora da Anunciação, Sado, Santa Maria da Graça, São Julião, São Lourenço, São Sebastião e São Simão. O município é limitado a Norte e Leste pelo município de Palmela, a Oeste por Sesimbra e, a Sul, o estuário do Sado liga-o aos municípios de Alcácer do Sal e Grândola. A litoral encontra-se o Oceano Atlântico.
Pequena Resenha Histórica
Setúbal nasceu do rio e do mar. Os registos de ocupação humana no território do concelho remontam à pré-história, tendo sido recolhidos, em vários locais, muitos vestígios desde o Neolítico. Ocuparam Setúbal os fenícios, gregos e cartagineses, que vinham à Ibéria em procura do sal e do estanho, nomeadamente a Alcácer do Sal, sendo então o rio navegável até esta povoação.
Aquando da ocupação romana, Setúbal teve um enorme desenvolvimento. Os romanos instalaram na povoação fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica que desenvolveram igualmente.
A queda do império romano, as invasões bárbaras, a constante pirataria de cabotagem causaram uma estagnação, senão mesmo desaparecimento da povoação entre os séculos VI e XII.
Aquando da conquista de Alcácer do Sal pelos cristãos em 1217, a povoação de Setúbal foi incorporada na Ordem de Santiago, momento a partir do qual voltou a prosperar.
Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral, concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.
Aquando da ocupação romana, Setúbal teve um enorme desenvolvimento. Os romanos instalaram na povoação fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica que desenvolveram igualmente.
A queda do império romano, as invasões bárbaras, a constante pirataria de cabotagem causaram uma estagnação, senão mesmo desaparecimento da povoação entre os séculos VI e XII.
Aquando da conquista de Alcácer do Sal pelos cristãos em 1217, a povoação de Setúbal foi incorporada na Ordem de Santiago, momento a partir do qual voltou a prosperar.
Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral, concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.
É dos finais do século XV, princípios do século XVI, período de franco desenvolvimento nacional, que data a construção do Convento de Jesus e da sua Igreja, fundado por Dª. Justa Rodrigues Pereira para albergar a Ordem franciscana feminina de Santa Clara, sendo, muito provavelmente, obra arquitectónica do Mestre Diogo Boitaca, o mesmo que se ocupou do Mosteiro dos Jerónimos.
É igualmente no reinado de D. João II (que tinha Setúbal como cidade predilecta) que se iniciou a construção da Praça do Sapal (hoje Praça de Bocage, ex-líbris da cidade), e a construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, obras que foram posteriormente terminadas ou ampliadas por D. Manuel I. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal registara ao longo do último século.
O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de São Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes de São Julião e de Santa Maria.
Em 1580, a vila tomou posição por D. António Prior do Crato, contra a eventual ocupação do trono português por Filipe II de Espanha. Foi então cercada por tropas espanholas do Duque de Alba, sendo esta localidade dois anos depois visitada por Filipe II, o qual deu ordem de construção do Forte de São Filipe (uma obra de Filippo Terzi).
No século XVII, Setúbal atingiu o seu auge de prosperidade quando o sal assumiu um papel preponderante como moeda de troca e retribuição da ajuda militar ao apoio fornecido pelos estados europeus a Portugal durante e após as guerras da Restauração da Independência. Em resposta a este incremento, foram construídas após 1640 as novas muralhas de Setúbal, que incluíram novas áreas como a do Troino e Palhais.
Apenas no Século XIX, Setúbal conheceu o incremento que perdera. Em 1860 chegou o caminho-de-ferro, iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio e a construção da Avenida Luísa Todi. É neste século que teve início a laboração das primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganharam fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. Ainda em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade por D. Pedro V.
O florescimento de Setúbal durante o século XX, reflecte-se na criação de novos espaços urbanísticos: crescimento da Avenida Luísa Todi, parte da Avenida dos Combatentes e criação dos Bairros Salgado, Monarquina, de São Nicolau, da Conceição, Carmona, do Liceu e Montalvão e no desenvolvimento das indústrias das conservas, dos adubos, dos cimentos, da pasta de papel, naval e metalomecânica pesada.
Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a sede de diocese.
É igualmente no reinado de D. João II (que tinha Setúbal como cidade predilecta) que se iniciou a construção da Praça do Sapal (hoje Praça de Bocage, ex-líbris da cidade), e a construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, obras que foram posteriormente terminadas ou ampliadas por D. Manuel I. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal registara ao longo do último século.
O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de São Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes de São Julião e de Santa Maria.
Em 1580, a vila tomou posição por D. António Prior do Crato, contra a eventual ocupação do trono português por Filipe II de Espanha. Foi então cercada por tropas espanholas do Duque de Alba, sendo esta localidade dois anos depois visitada por Filipe II, o qual deu ordem de construção do Forte de São Filipe (uma obra de Filippo Terzi).
No século XVII, Setúbal atingiu o seu auge de prosperidade quando o sal assumiu um papel preponderante como moeda de troca e retribuição da ajuda militar ao apoio fornecido pelos estados europeus a Portugal durante e após as guerras da Restauração da Independência. Em resposta a este incremento, foram construídas após 1640 as novas muralhas de Setúbal, que incluíram novas áreas como a do Troino e Palhais.
Apenas no Século XIX, Setúbal conheceu o incremento que perdera. Em 1860 chegou o caminho-de-ferro, iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio e a construção da Avenida Luísa Todi. É neste século que teve início a laboração das primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganharam fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. Ainda em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade por D. Pedro V.
O florescimento de Setúbal durante o século XX, reflecte-se na criação de novos espaços urbanísticos: crescimento da Avenida Luísa Todi, parte da Avenida dos Combatentes e criação dos Bairros Salgado, Monarquina, de São Nicolau, da Conceição, Carmona, do Liceu e Montalvão e no desenvolvimento das indústrias das conservas, dos adubos, dos cimentos, da pasta de papel, naval e metalomecânica pesada.
Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a sede de diocese.
A Visitar
Na Freguesia de Nossa Senhora da Anunciada:
Anfiteatro do Largo José Afonso
Estátua do Pescador
Fonte da Charroca
Fonte Nova
Forte de Santiago do Outão
Forte de São Luís
Igreja da Anunciada
Monumento ao Golfinho
Pelourinho de Setúbal
Porto de Pesca de Setúbal
Praia da Comenda
Praia da Figueirinha
Praia de Albarquel
Na Freguesia do Sado:
Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Sapal das Praias do Sado
Anfiteatro do Largo José Afonso
Estátua do Pescador
Fonte da Charroca
Fonte Nova
Forte de Santiago do Outão
Forte de São Luís
Igreja da Anunciada
Monumento ao Golfinho
Pelourinho de Setúbal
Porto de Pesca de Setúbal
Praia da Comenda
Praia da Figueirinha
Praia de Albarquel
Na Freguesia do Sado:
Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Sapal das Praias do Sado
Na Freguesia de Santa Maria da Graça:
Capela de São Francisco Xavier
Coreto
Igreja de Santa Maria da Graça
Igreja do Bonfim
Jardim do Quebedo
Porto de Setúbal
Na Freguesia de São Julião:
Aqueduto
Convento de Jesus
Estádio do Bonfim
Estátua da Mulher
Estátua de Bocage
Estátua de Luiza de Aguiar Tody
Igreja Paroquial de Setúbal
Jardim Beira Mar
Jardim de Vanicelos
Jardim do Bonfim
Monumento aos Combatentes
Parque da Algodeia
Na Freguesia de São Lourenço:
Capela da Aldeia de Irmãos
Capela de São Marcos
Caves José Maria Fonseca
Chafariz da Aldeia de Irmãos
Chafariz de Oleiros
Convento da Arrábida
Cruzeiro de Vila Fresca de Azeitão
Gruta da Lapa de Santa Margarida
Museu do Queijo de Azeitão
Praia de Alportuche
Praia do Portinho da Arrábida
Quinta da Bacalhoa
Quinta das Torres
Quinta D'el Carmen
Na Freguesia de São Sebastião:
Casa do Bocage
Estádio da Bela Vista
Igreja de São Sebastião
Igreja dos Grilos
Marina de Setúbal
Miradouro de São Sebastião
Monumento ao 25 de Abril
Praça de Touros Carlos Relvas
Na Freguesia de São Simão:
Cascata do Alcube
Palácio e Quinta da Bacalhôa
Praia de Galapos
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