O rio Tejo em parte do seu percurso divide a Freguesia de Monforte da Beira de Espanha. Este percurso está integrado no Parque Natural do Tejo Internacional.
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24 julho 2019
17 julho 2019
Visitar o Rio Tejo - Malpica do Tejo
O Rio Tejo, o maior rio da Península Ibérica, que atravessa Portugal, marca a fronteira entre a Freguesia de Malpica do Tejo e Espanha, este percurso do rio está inserido no Parque Natural do Tejo Internacional.
16 julho 2019
Visitar o Parque Natural do Tejo Internacional - Malpica do Tejo
O Parque Natural do Tejo Internacional, zona que abrange o vale do troço fronteiriço do rio Tejo, bem como vales confinantes e zonas aplanadas adjacentes, é uma área de reconhecida importância em termos de conservação da natureza, nomeadamente pelos valores faunísticos que alberga e em que se destacam várias espécies estritamente protegidas por convenções internacionais, algumas das quais classificadas como espécies em perigo de extinção, outras com o estatuto de vulneráveis e outras ainda consideradas raras.
O conjunto das arribas do Tejo desempenha um papel fundamental na conservação das espécies da flora e da fauna, juntamente com outros biótopos característicos das paisagens meridionais, nomeadamente vastas zonas de montado de sobro e azinho e algumas estepes cerealíferas.
As várias linhas de água presentes, com comunidades vegetais ripícolas associadas, constituem igualmente um importante património natural a conservar.
O Parque Natural do Tejo Internacional cobre uma superfície de 26484 hectares e estende-se por território pertencente aos concelhos de Castelo Branco Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão. No Concelho de Castelo Branco abrange, entre outras, a Freguesia de Malpica do Tejo
O conjunto das arribas do Tejo desempenha um papel fundamental na conservação das espécies da flora e da fauna, juntamente com outros biótopos característicos das paisagens meridionais, nomeadamente vastas zonas de montado de sobro e azinho e algumas estepes cerealíferas.
As várias linhas de água presentes, com comunidades vegetais ripícolas associadas, constituem igualmente um importante património natural a conservar.
O Parque Natural do Tejo Internacional cobre uma superfície de 26484 hectares e estende-se por território pertencente aos concelhos de Castelo Branco Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão. No Concelho de Castelo Branco abrange, entre outras, a Freguesia de Malpica do Tejo
23 janeiro 2019
Visitar o Parque de Campismo Cepo Verde - Gondesende
O Parque de Campismo Cepo Verde, localizado na Freguesia de Gondesende, fica inserido no Parque Natural de Montesinho, a uma altitude de mais de 800 metros, sendo caracterizado por ser uma zona alta de montanha, com muitos carvalhos, castanheiros e cerejeiras, o que permite ter os alvéolos com muita sombra. Aqui poderá encontrar vestígios de uma antiga povoação romana, sendo bastante curioso de visitar.
27 julho 2018
Visitar o Parque Natural de Montesinho
O Parque Natural de Montesinho situa-se em Trás-os-montes, abragendo o Concelho de Bragança, e o de Vinhais. Tem cerca de 75 mil hectares. As temperaturas variam entre – 12º C e 40º C.
Apresenta um relevo heterogéneo, com planaltos cortados por profundos vales, bem como algumas serras, das quais se destaca a Serra de Montesinho, no concelho de Bragança. As altitudes variam entre os 1486 metros, na Serra de Montesinho e os 438 metros no leito do rio Mente.
Os xistos são as rochas dominantes, mas podem ainda ser encontrados granitos, rochas ultrabásicas e pequenas manchas calcárias.
O Parque Natural de Montesinho é atravessado por alguns dos cursos de água mais importantes da bacia hidrográfica do Rio Douro.
Na área do Concelho de Bragança, existem os rios Sabor, Maçãs e Baceiro. O Sabor nasce na fronteira com a Espanha, nos cumes da Serra de Montesinho, passando a pouca distância de Bragança. O Maçãs nasce em Espanha, e faz a fronteira internacional em dois trechos distintos. O Baceiro nasce também em Espanha, sendo o mais pequeno dos rios principais, no seu percurso existe um importante viveiro de trutas.
Existe um grande diversidade de fauna e flora no Parque Natural. Os urzais, estevais e giestais, vulgarmente apelidados de matos, ocupam amplos territórios de solos abandonados pela agricultura, orlas de bosques ou terrenos outrora ocupados por um bosque autóctone. Os matos, e particularmente os que ocorrem a maiores altitudes, são biótopos de extrema importância para diversas espécies da fauna selvagem. Os lameiros, também designados por prados ou pastagens de montanha, encontram-se associados a grande parte das zonas ribeirinhas. Os soutos de castanheiros representam a maioria dos terrenos agrícolas. Os bosques de azinheira, conhecidos por sardoais, ocorrem nas áreas menos elevadas. Finalmente, os bosques de carvalho-negral são um dos principais tipos de vegetação arbórea autóctone que ocorre no Parque fazendo parte de um contínuo que se prolonga para sul, até à serra da Nogueira.
O Parque Natural de Montesinho tem cerca de duzentas e cinquenta espécies de vertebrados e uma elevada riqueza e diversidade também de invertebrados.
Destaca-se a presença do lobo-ibérico, do veado, da toupeira-de-água, do gato-bravo, do morcego-de-ferradura-grande e do rato-dos-lameiros. Há cerca de 160 espécies de aves, incluindo a águia-real e a cegonha-preta.
11 julho 2011
Visitar o Parque Natural da Arrábida

O Parque Natural da Arrábida tem uma área aproximada de 10 800 hectares, protegendo a vegetação maquis de tipo mediterrânico nascida deste microclima.
Relativamente à flora destaque para os carvalhais de Quercus faginea, a oliveira (Olea europaea) e alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
Relativamente à Fauna, estão registadas no Parque Natural da Arrábida um número considerável de espécies, num total de 213 de vertebrados: 8 anfíbios, 16 répteis, 154 aves e 35 mamíferos. Entre os mamíferos destacam-se a raposa (Vulpes vulpes), a doninha (Mustela nivalis), o toirão (Mustela putorius), a geneta (Genetta genetta), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), o texugo (Meles meles) e a provável ocorrência de gato-bravo (Felis silvestris), e a fuínha (Martes foina). As grutas, principalmente nas arribas têm associada uma fauna muito particular de morcegos: morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii), morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale), morcego-de-ferradura-grande (Rhinolophus ferrumequinum) e morcego-de-ferradura-mourisco (Rhinolophus meherlyi).
Entre as aves destacam-se a águia de Bonelli (Hieraaetus fasciatus)- com o único casal a nidificar na costa portuguesa, o falcão-peregrino (Falco peregrinus), o bufo-real (Bubo bubo), a coruja-das-torres (Tyto alba), o andorinhão-real (Apus melba), o melro-azul (Monticola solitarius) e o rabirruivo-preto (Phoenicurus ochrurus), o rouxinol (Luscinia mergarhynchos), o pisco-de-peito-ruivo e a carriça (Troglodytes troglodytes), o bico-grossudo (Coccothraustes coccothraustes), a poupa (Upupa epops), a perdiz-comum, a cotovia-de-poupa (Galerida cristata), o noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis) e o guarda-rios (Alcedo atthis), o pica-pau-malhado-grande (Dendrocopus major), os chapins (Parus spp.), a trepadeira-comum (Certhia brachydactila), e o cuco-canoro (Cuculus canorus).
Nos anfíbios e répteis, a lagartixa, a cobra-de-pernas-pentadáctila (Chalcides bedriagai), a cobra-de-escada (Elaphe scalaris), a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), a víbora-cornuda e a cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis). Os recursos aquáticos proporcionam abrigo ao cágado (Mauremys leprosa) e a cobras-de-água (Natrix spp.).
De entre as milhares de espécies de invertebrados inclui-se uma das poucas espécies animais Portuguesas classificadas como em Perigo Crítico de Extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza - a aranha cavernícola do Frade.
12 março 2011
Visitar o Parque Natural Sintra-Cascais - Sintra

O Parque Natural de Sintra-Cascais é um parque natural localizado nos Concelhos de Sintra e de Cascais. Estende-se desde a zona de Sintra até às zonas da praia do Guincho e do Cabo da Roca. Divide-se em duas zonas distintas: a zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e dunas.
Neste parque existe uma floresta primitiva com quase todas as espécies de Quercus, entre elas o carvalho-roble e o carvalho-negral. Encontram-se eucaliptos, pinheiro-bravo, choupos, salgueiros e acácias.
Em termos de fauna, o parque tem aves de rapina como o falcão-peregrino, a coruja-das-torres, o gavião, o açor e a águia-de-bonelli. Encontram-se aves marítimas como gaivotas e pardelas. Dos répteis e anfíbios fazem parte a salamandra-de-pintas-amarelas, o sapo-parteiro, a víbora-cornuda e o tritão-de-ventre-laranja. Encontram-se mamíferos como raposas, toupeiras e ouriços.
26 dezembro 2010
Visitar a Ilha da Armona - Quelfes

A Ilha da Armona é uma ilha portuguesa, pertence à Freguesia de Quelfes, estando integrada no Parque Natural da Ria Formosa.
A ilha é constituída por praias voltadas para a Ria Formosa e voltadas para o mar. Dispõe de um parque de campismo e de cabanas de aluguer, sendo também possível alugar casas particulares.
Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular.
Para além da parte habitada da ilha, existe uma secção de cariz mais selvagem, onde é possível encontrar, por exemplo, camaleões e outros exemplares da fauna local.
14 dezembro 2010
Visitar o Parque Natural da Ria Formosa - Olhão

Este é um ponto de passagem da fauna migradora entre o Norte de África e a Europa e local de invernada das aves provenientes do Norte e Centro do continente europeu. O caimão ou galinha-sultana, emblema do parque natural, é uma das espécies mais raras da Europa, vivendo apenas em Espanha e em Portugal, na ria Formosa e foz da ribeira de Quarteira.

Outro habitante do Parque, quase extinto na Europa, é o camaleão.
A nível botânico, a área também é de grande interesse, especialmente pela vegetação das zonas de duna e sapal.A Ria tem também uma importância económica enorme devido à variedade de peixe, marisco e bivalves, sobretudo para Olhão, cidade também conhecida por ser a capital da Ria Formosa. Aqui se cultiva a ameijoa, saindo desta área cerca de 80% do total de exportação do país. A dourada, o robalo ou o camarão da Ria são abundantes.
Visitar Olhão

O concelho de Olhão situa-se no Sotavento e Algarve Central, tem uma área total aproximada de 130 km2. Confronta-se a nascente e a norte com o concelho de Tavira, a poente com o concelho de Faro e a sul com o Oceano Atlântico. Toda a zona litoral do concelho de Olhão integra-se no Parque Natural da Ria Formosa, uma das zonas húmidas mais importantes a nível europeu.
O concelho de Olhão é constituído por 5 freguesias: Olhão, Fuseta, Moncarapacho, Pechão e Quelfes. Todas se estendem até ao litoral.
De acordo com o Censos de 2001, oconcelho de Olhão tinha 40.808 habitantes.
A pesca e a indústria conserveira continuam a ser elementos fulcrais para a economia do município embora a construção civil, o comércio por grosso e a retalho e as actividades imobiliárias constituam actividades em plena expansão.
Diz-se que Olhão, terá derivado da palavra árabe, «AL-HAIN», que significa fonte nascente, e que sofrendo as modificações fonéticas e fonológicas, naturalmente terão levado ao aparecimento do termo «ALHAM», depois «OLHAM» e finalmente OLHÃO. Na versão popular e segundo velhos testemunhos, Olhão é o aumentativo do substantivo comum "olho", com origem num grande "Olho de Água" (fonte, nascente ou poço de grande caudal), já que na zona existiam abundantes olhos de água, o que originou a construção das primeiras "palhotas", feitas em cana e colmo.

Breve Resumo Histórico
Achados arqueológicos comprovam a presença humana na área do Concelho de Olhão desde o Neolítico.
A ocupação romana deixou vestígios em Marim, junto à Ria, onde existia uma importante estação no século IV, sendo a sua vasta necrópole também utilizada durante o domínio visigótico (secs. V a VIII). Em Marim os romanos construíram salinas e implementaram a indústria de pesca e salga de peixe, cujos produtos eram depois exportados para todo o Império (antigos tanques de salga de peixe estão actualmente expostos no Parque Natural da Ria Formosa).
No reinado de D. Diniz, em 1282, iniciou-se a construção da Torre de Marim, cujos restos ainda existem na actual Quinta de Marim, para vigiar a Barra Velha (na época a única entrada do mar para a Ria Formosa na região entre a Fuseta eFaro) e proteger os habitantes dos ataques dos piratas mouros. Esta Quinta foi desde logo uma rica empresa agrícola, atendendo à fartura de água da sua nascente.
A população foi crescendo e, em 1679, a sua importância justificava a construção da fortaleza de São Lourenço para defesa contra os ataques dos piratas. O primeiro edifício de pedra foi a Igreja da Nossa Senhora da Soledade, construída em data incerta, e o segundo edifício de pedra foi a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, começada em 1698.Só em 1715, porém, é autorizada a primeira habitação em alvenaria. Curiosamente, o Marquês de Pombal, em inquérito efectuado no então Reino do Algarve perguntava pela identificação dos notáveis de cada localidade. Olhão não tinha quaisquer notáveis! Era uma pequena localidade sem aristocracia, apenas constituída por homens do mar, a quem recusavam autonomia administrativa e durante muitos anos, recusavam a construção de uma simples casa de alvenaria!
No entanto, Olhão foi-se construindo de uma forma igualitária, livre, e frequentemente à revelia e em rebelião com o Poder político instituído, representado sobretudo pelas duas importantes cidades vizinhas - Faro e Tavira.
Em 1765, D. José concede finalmente aos mareantes do Lugar de Olhão (então com 850 fogos) a autorização de se separarem da Confraria do Corpo Santo de Faro, constituindo eles mesmos uma confraria sua, que suportariam às suas custas - o Compromisso Marítimo.
Foi durante o cerco de Gibraltar, de 1779 a 1783, e mais tarde o de Cadiz, que os marítimos deste Lugar de Olhão tiveram oportunidade de progredir economicamente, comercializando com grandes lucros os produtos da terra - peixes e derivados - quer com sitiantes quer com sitiados.
Mas foram as invasões francesas que deram a oportunidade a Olhão de se afirmar politicamente. Provavelmente devido ao seu espírito igualitário, sem compromissos com quaisquer poderes instituídos, os olhanenses protagonizaram no século XIX a primeira sublevação bem sucedida contra a ocupação francesa (em 16 de Junho de 1808, actualmente o dia da Cidade), que se tornou um rastilho decisivo para a expulsão dos franceses do Algarve.
Este momento histórico foi determinante para a emancipação de Olhão, porque o rei D. João VI(1767-1826), então refugiado no Brasil, recebeu a boa nova da expulsão dos franceses através de um punhado de olhanenses que se meteram ao mar a bordo do caíque "Bom Sucesso", numa viagem heróica, apenas orientados pelas estrelas, as correntes marítimas e um mapa rudimentar! O rei, reconhecido pela iniciativa da sublevação e pelo heroísmo da viagem marítima, elevou através de alvará o pequeno e desconhecido Lugar de Olhão a vila, em 1808, com o epíteto de Vila de Olhão da Restauração.
De 1826 a 1834 os olhanenses lutam encarniçadamente por D. Pedro contra D. Miguel, transformando-se a vila num dos mais fortes baluartes do Liberalismo no sul do País, resistindo a apertados cercos e violentos ataques dos Miguelistas.
Em 1842 é criada na vila uma alfândega que, em cerca de 20 anos, se torna o mais importante posto aduaneiro do Algarve devido à pesca e outros produtos algarvios. Por esta razão em 1864 é criada uma Capitania do Porto e, em 1875, o Tribunal Judicial de Olhão.
Na primeira metade do século XX, a instalação da indústria de conservas de peixe, fez de Olhão uma vila rica e extremamente produtiva. A primeira fábrica de conservas surgiu em 1881, fundada pela empresa francesa Delory, e em 1919 já existiam cerca de 80 fábricas. Talvez expressão desse desenvolvimento foi o facto de o Sporting Clube Olhanense ter-se consagrado Campeão Nacional de Futebol em 1924.
Infelizmente, na última metade do século XX, a decadência da indústria conserveira e da própria pesca empobreceu a vila que, no entanto, foi elevada a cidade em 1985.
A Gastronomia da região é inspirada no melhor peixe e marisco. Olhão possui um dos principais portos de pesca do Algarve e uma actividade industrial de conservas de atum e sardinha.
As lagoas, canais, ilhéus e sapais do Concelho são abundantemente habitadas por bivalves, como a amêijoa, o berbigão e a ostra, que influenciaram os hábitos alimentares da população.
Actualmente, as zonas rurais produzem frutas frescas e vegetais de elevada qualidade, que poderá encontrar no mercado, para além de peixe e marisco fresco, amêndoas e mel.
Pratos TípicosAmêijoas na Cataplana
Caldeirada
Carapaus Alimados
Pescada ou abrótea arrepiada
Xarém do caldo da caldeirada

No Concelho
Na Freguesia da Fuseta
Na Freguesia de Moncarrapacho
Na Freguesia de Olhão
Na Freguesia do Pechão
Na Freguesia de Quelfes
Onde Ficar:
27 novembro 2010
Visitar o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina - Vila do Bispo
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abrange o litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio em redor do Cabo de São Vicente. Inclui territórios de freguesias do Concelho de Vila do Bispo (Budens, Raposeira, Sagres e Vila do Bispo).
Na área do parque encontram-se diversos tipos de paisagens e habitats naturais e semi-naturais, tais como arribas e falésias abruptas e recortadas, praias, várias ilhotas e recifes de que se destaca o promontório de Sagres e Cabo de São Vicente, no Concelho de Vila do Bispo.
O clima é mediterrânico, mas com forte influência marítima. As temperaturas mantêm-se amenas todo o ano excepto em periodos de ventos de levante, quando estas podem subir ou descer vertiginosamente.
O regime de ventos é um importante factor no clima da região. Os ventos dominantes são do quadrante norte. Por vezes ocorrem ventos de sudoeste, principalmente no inverno, enquanto os de levante ocorrem com baixa incidencia o ano todo. Nas tardes de verão são comuns brisas maritimas intensas e carregadas de humidade.
A temperatura média anual é de 17/18ºC em Vila do Bispo, sendo 20 a 23ºC no Verão e 11 a 13º no Inverno os picos variam entre os -4ºc e os 40ºC
A zona do promontório de Sagres tem a menor amplitude térmica de Portugal Continental.
A flora do Parque Natural do Sudoeste Alentejano
e Costa Vicentina possui uma mistura de vegetação mediterrânica, norte-atlâncica e africana. Existem cerca de 750 espécies, das quais 100 são endémicas e 12 não existem em mais nenhum local do mundo.
Entre os endemismos há, por exemplo, plantas como: Biscutella vicentina, Scilla vicentina, Centaurea vicentina, Di
plotaxis vicentina,Hyacinthoides vicentina, Cistus palhinhae, Plantago almogravensis. Outras espécies são consideradas raras, como o samouco (Myrica faya), a sorveira (Sorbus domestica) ou a Silene rotlunaleri.
As espécies arbóreas na área do parque dividem-se em componentes classificadas como naturais e artificiais. As primeiras são dominadas por quercíneas, como o sobreiro (Quercus suber) e o carvalho cerquinho (Quercus faginea), em especial nos barrancos. O medronheiro(Arbutus unedo L.) também é característico desta zona.
As espécies arbóreas classificadas como artificiais são principalmente os pinheiros-bravos (Pinus pinaster), os eucaliptos (Eucaliptus globulus) e as acaçias.

O parque é uma área de passagem para aves planadoras e para os passeriformes migradores transarianos, nas suas deslocações entre as zonas de invernada em África e de nidificação na Europa. É a última área de cria da águia-pesqueira na Península Ibérica.
Entre as aves encontram-se, entre outras, as seguintes: águia-pesqueira (Pandion Haliaetus),cor
vo-marinho (Phalocrocorax spp.), pombo-da-rocha, cegonha-branca (Ciconia ciconia), garça(Egretta garzetta), falcão-peregrino (Falco peregrinus), peneireiro-das-torres (Falco naumanni),gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), melro-da-rocha ou melro-azul (Monticola solitarius), peneireiro (Falco tinnunculus), guarda-rios, galinha-de-água (Gallinula chloropus), corvo(Corvus corax), pombo-da-rocha (Columba livia), torcaz (Columba palumbus L.), gaivota (Laridae), gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), açor (Accipiter gentilis), gavião (Accipiter nisus), mocho (Strigidae), coruja, rouxinol, pintassilgo (Carduelis carduelis), tartaranhão-caçador(Circus pygargus), tartaranhão-azulado (Circus cyaneus), alcaravão (Burhinus oedicnemus), sisão(Tetrax tetrax), abibe (Vanellus vanellus), narceja (Gallinago gallinago), bufo-real (Bubo bubo),águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus), águia-cobreira (Circaetus gallicus), ogea (Falco subbuteo),bufo-pequeno (Asio otus), rola (Streptopelia turtur).

Os mamíferos presentes na área do parque incluem, entre outros: lontra (Lutra lutra), fuinha(Martes foina), texugo (Meles meles), raposa (Vulpes vulpes), gato-bravo (Felis silvestris),sacarrabos (Herpestes ichneumon), javali (Sus scrofa), ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus),lince-ibérico (Lynx pardinus), geneta (Genetta genetta).
As fuinhas, as raposas (também chamadas zorras), os texugos e os sacarrabos (ou escalavardos) são encontrados nas zonas dunares e falésias. Os texugos escavam as tocas nas falésias. Esta zona é a única em Portugal, e das últimas na Europa, onde se encontram lontras em habitat marinho.
As grutas, como a do Monte Clérigo e a gruta Amarela, são refúgios para importantes comunidades de morcegos (Chiroptera).
Várias espécies de anfíbios reproduzem-se nas lagoas temporárias. Entre outros encontram-se o sapo (Bufo bufo), o sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) e o sapinho-de-verrugas-verdes(Pelodytes punctatus).

Nessas zonas húmidas também se encontram crustáceos como o Triops cancriformis mauritanicus e outros endemismos ibéricos.
Entre os répteis encontram-se, por exemplo, a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica).
Nos cursos de água, paúis e sapais encontram-se peixes dulciaquícolas que são endemismos portugueses como o barbo-do-sul (Barbus sclateri) e a boga portuguesa (Chondrostoma lusitanicum) e também um endemismo local, o escalo-do-Mira (Leuciscus sp.).
26 novembro 2010
Visitar Vila do Bispo

Vila do Bispo é uma vila portuguesa no Distrito de Faro, região e subregião do Algarve, com cerca de 956 habitantes (2001).
É sede de um município com 178,99 km² de área e 5 349 habitantes (2001), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Aljezur, a nordeste por Lagos e a sul e oeste tem litoral no oceano Atlântico. O litoral do município, desde a costa oeste até à praia de Burgau a leste, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
As freguesias de Vila do Bispo são as seguintes: Barão de São Miguel, Budens, Raposeira, Sagres, Vila do Bispo
Com 60% da sua área inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o concelho de Vila do Bispo é um dos poucos locais da região do Algarve onde a natureza selvagem, aliada a um património histórico cultural riquíssimo, se mantém intacta. Localizando-se no extremo mais ocidental da região, e com condições únicas e belezas raras que convidam a uma visita prolongada, apresenta duas realidades distintas: a costa ocidental - pouco recortada, e onde desaguam pequenos cursos de água doce - e a costa meridional, mais recortada em resultado da erosão, oferecendo uma magnífica visão de enseadas e baías. Desde as suas gentes, à sua variadíssima gastronomia e paradisíacas praias, Vila do Bispo proporciona a prática dos mais variados tipos de turismo e desportos, possibilitando um contacto saudável e harmonioso com a Natureza, na verdadeira acepção da palavra. Sol, mar e um vasto património histórico cultural perfazem, assim, a conjugação perfeita para quem quer sentir o misticismo do passado

e a dinâmica do presente. Por todos estes motivos, e por muitos mais que certamente irá descobrir, Vila do Bispo convida...
Festas, Feiras e Romarias
Dia 22 de Janeiro - Dia de São Vicente
Dia 24 de Março - Festa em honra de Nossa Senhora da Encarnação, na Raposeira
Dia 10 e 11 de Julho - Festa em honra de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Padoeira de Burgau
Dia 7 e 8 de Agosto - Festas em honra de Nossa Senhora dos Navegantes - Padroeira da Praia da Salema
Dias 13, 14 e 15 de Agosto - Festas de Barão de S. Miguel
Dia 14 e 15 de Agosto - Festas de Sagres - Festas em honra de Nossa Senhora da Graça - Padroeira de Sagres
2º fim-de-semana - Feira anual e Festa Popular na Raposeira
Dia 8 de Dezembro - Festa em honra da Nossa Senhora da Conceição – Igreja Matriz de Vila do Bispo

O que Visitar
No Concelho:
Na Freguesia de Barão de São Miguel:
Na Freguesia de Budens:
Na Freguesia de Raposeira:
Na Freguesia de Sagres:
Na Freguesia de Vila do Bispo:
Fonte
Gastronomia
A gastronomia que caracteriza o concelho de Vila do Bispo, baseia-se no que o mar tem para oferecer, não fosse esta uma zona predominantemente piscatória.
A sua alimentação consiste essencialmente num leque variado de peixe fresco, confeccionado de variadíssimas formas, grelhado, assado, cozido ou frito, o marisco, que se come cozido e os bivalves que são abertos na chapa. Contudo, na época de caça que, normalmente tem início em Outubro e termina em Dezembro, é comum confeccionar-se pratos de javali, perdizes, codornizes, lebre ou coelho bravo.
Na doçaria utiliza-se o figo e a amêndoa com abundância, bem como a massa de pão com açúcar acrescido de outros ingredientes, como por exemplo os torresmos.
Alguns pratos confeccionados no concelho:
Cataplana
Carapaus alimados
Feijoada de choco
Grão com marisco
Lulas cheias
Massa de peixe
Papas de xarém
Sargo
Doçaria:
Pasteis de batata doce
Glórias de Vila do Bispo
Morgado de Figo
Queijo de Figo
Bebidas:
Aguardente de Medronho
Onde Ficar:
A Casa do Limoeiro
Apartamentos Atalaia
Casa Carvalho
Casa do Poço
Casa Jesus
Casa Rocha
Casa Sousa
Casas Baptista
Casas Mimosa
Estabelecimento de Hospedagem “Monte Loureiro"
Quinta das Figueiras
Aldeia da Pedralva -Turismo de Aldeia
Apartamentos Turísticos Quatro Ventos
Hotel Apartamento Don Tenório
Hotel Martinhal
02 março 2010
Visitar a Mata da Albergaria - Terras de Bouro


O caminho que atravessa a mata e acompanha a via romana estende-se ao longo da margem esquerda da albufeira de Vilarinho das Furnas, e termina no Campo do Gerês. Além do seu valor ecológico, possui importante valor histórico, pois são visíveis neste local restos de uma Geira Romana, com os seus marcos miliários.

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