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27 julho 2018

Visitar o percurso de BTT do Concelho de Bragança

O percurso de BTT do Concelho de Bragança inicia-se na cidade de Bragança, no centro histórico, junto ao Castelo. Donde de avista a Serra de Montesinho, para onde segue o percuros. A entrada no Parque Natural faz-se logo em Gimonde aos 6km.
Em Quintanilha encontra-se o Rio Maçãs, rio fronteiriço com Espanha. Esta é uma zona repleta de antigos moinhos de água e azenhas. Continuando o percurso para Norte chega-se à aldeia de Rio de Onor, uma das últimas aldeias comunitárias transmontanas. Nesta aldeia fronteiriça ainda se partilham bens dentro da comunidade, como o forno comunitário, o gado ou mesmo as terras. A travessia do Rio Onor faz-se através de uma Ponte Romana, após a qual segue-se para Sul em direcção às aldeias de Varge e Aveleda. Novamente junto à fronteira, observa-se o que resta do Complexo Mineiro de Portelo, agora inactivo. Alguns quilómetros depois chega-se à aldeia de Montesinho.
Posteriormente segue-se até à barragem da Serra Serrada, um dos pontos mais altos do percurso rondando a cota dos 1300 metros.
Mais a sul, na aldeia da Portela pode-se visitar o Centro Interpretativo da Natureza e conhecer melhor a fauna e flora da região. Nos 28 km seguintes desce-se praticamente 1000 metros de desnível, mas nos próximos 26 km volta-se a subi-los, chegando ao Santuário da Sra. da Serra em plena Serra da Nogueira. Esta será provavelmente a parte mais exigente do percurso, mas a vista vale bem a pena.
Chega-se a Izeda, o ponto mais a sul do percurso. Ao sair desta aldeia passa-se por um notável olival, na direcção de Coelhoso, onde pode contemplar um outro Complexo Mineiro: as Minas da Ribeira, com particular interesse na ponte que era usada pelos mineiros para chegar a Outeiro. Depois de se passar por Grijó de Parada, Freixedelo e Alfaião chega-se novamente a Bragança, com cerca de 255 km decorridos.

Visitar o Parque Natural de Montesinho

O Parque Natural de Montesinho situa-se em Trás-os-montes, abragendo o Concelho de Bragança, e o de Vinhais. Tem cerca de 75 mil hectares. As temperaturas variam entre – 12º C e 40º C.
Apresenta um relevo heterogéneo, com planaltos cortados por profundos vales, bem como algumas serras, das quais se destaca a Serra de Montesinho, no concelho de Bragança. As altitudes variam entre os 1486 metros, na Serra de Montesinho e os 438 metros no leito do rio Mente.
Os xistos são as rochas dominantes, mas podem ainda ser encontrados granitos, rochas ultrabásicas e pequenas manchas calcárias.
O Parque Natural de Montesinho é atravessado por alguns dos cursos de água mais importantes da bacia hidrográfica do Rio Douro.
Na área do Concelho de Bragança, existem os rios Sabor, Maçãs e Baceiro. O Sabor nasce na fronteira com a Espanha, nos cumes da Serra de Montesinho, passando a pouca distância de Bragança. O Maçãs nasce em Espanha, e faz a fronteira internacional em dois trechos distintos. O Baceiro nasce também em Espanha, sendo o mais pequeno dos rios principais, no seu percurso existe um importante viveiro de trutas.
Existe um grande diversidade de fauna e flora no Parque Natural. Os urzais, estevais e giestais, vulgarmente apelidados de matos, ocupam amplos territórios de solos abandonados pela agricultura, orlas de bosques ou terrenos outrora ocupados por um bosque autóctone. Os matos, e particularmente os que ocorrem a maiores altitudes, são biótopos de extrema importância para diversas espécies da fauna selvagem. Os lameiros, também designados por prados ou pastagens de montanha, encontram-se associados a grande parte das zonas ribeirinhas. Os soutos de castanheiros  representam a maioria dos terrenos agrícolas. Os bosques de azinheira, conhecidos por sardoais, ocorrem nas áreas menos elevadas. Finalmente, os bosques de carvalho-negral são um dos principais tipos de vegetação arbórea autóctone que ocorre no Parque fazendo parte de um contínuo que se prolonga para sul, até à serra da Nogueira. 
O Parque Natural de Montesinho tem cerca de duzentas e cinquenta espécies de vertebrados e uma elevada riqueza e diversidade também de invertebrados.
Destaca-se a presença do lobo-ibérico, do veado, da toupeira-de-água, do gato-bravo, do morcego-de-ferradura-grande e do rato-dos-lameiros. Há cerca de 160 espécies de aves, incluindo a águia-real e a cegonha-preta.

Visitar o Caminho de Santiago - Bragança

O Caminho de Santiago atravessa o Concelho de Bragança. A Via da Prata entra no concelho por Quintanilha, a porta Xacobea mais antiga de Portugal, passando por diversas aldeias do concelho e pelo interior da cidadela de Bragança, seguindo depois a direcção do Concelho de Vinhais, juntando-se ao caminho Leonês e Via da Prata em Verin.

26 julho 2018

Visitar Bragança

Bragança é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Bragança, na região de Trás-os-Montes, no Nordeste de Portugal, com 21 853 habitantes no perímetro urbano. É o oitavo maior município português, com 1 173,57 km² de área, 35 341 habitantes (2011) e 48 freguesias.
O município é limitado a norte e leste por Espanha , a sueste pelo município de Vimioso, a sudoeste por Macedo de Cavaleiros e a oeste por Vinhais.
Os celtas baptizaram a cidade, fundada no século II a.C., com o nome de Brigância, que se foi latinizando até passar a ser "Bragança". 

Pequena resenha histórica
Os achados arqueológicos efectuados permitem concluir que a ocupação humana em Bragança remonta ao Paleolítico final. Contudo, no Neolítico, com o surgimento de comunidades produtoras de alimentos, com a domesticação de algumas espécies animais e o aparecimento formas de culto já bem documentadas, ter-se-á assistido a um acréscimo de povoados e comunidades. Da ocupação humana nestes períodos existem diversos vestígios, sendo que alguns constituem parte da colecção existente no Museu do Abade de Baçal, designadamente cerâmica variada, machados de pedra polida, pesos de tear, pontas de seta e, já posteriores, machados de talão, alabardas, braceletes, fíbulas e, ainda, vários artefactos em pedra polida. Parte deste espólio foi encontrado em contextos religioso-funerários, como é o caso da mamoa de Donai, actuamente destruída. Contudo ainda é possível encontrar diversos exemplos de monumentos megalíticos.

Julga-se que as comunidades proto-históricas terão surgido em maior número na Terra Fria transmontana, provavelmente do final da Idade do Bronze (1000-700 a.C.). Estes povoados – castros -, eram, em geral, estruturas urbanas fortificadas, por vezes com diversas linhas de muralha, e situavam-se em locais elevados e com bom alcance da paisagem envolvente, o que facilitava a sua defesa. As comunidades praticavam uma economia de subsistência.
A colonização romana, que se foi impondo de forma muito lenta, veio actuar sobre as civilizações existentes, contribuindo para minorar as diferenças étnicas e culturais resultantes dos primitivos povoamentos e para homogeneizar as culturas indígenas. As mudanças operadas foram profundas, inclusivamente nas zonas de montanha, por isso menos acessíveis, tendo afectado as paisagens e os modos de viver. A presença romana contribuiu, em parte, para a passagem do regime de exploração colectiva dos solos para o da propriedade privada e, muito provavelmente, para um recuo da floresta. Os romanos são também responsáveis por significativas alterações de índole administrativa, material e cultural. São inúmeros os vestígios arqueológicos. Os vestígios da presença romana têm surgido um pouco por todo o concelho (Alfaião, Aveleda, Carrazedo, Castro de Avelãs, Donai, França, Gostei, Meixedo, Pinela, Quintela Lampaças, etc.). Com efeito, no local onde hoje se ergue a cidade de Bragança têm aparecido alguns vestígios romanos, como por exemplo telhas e algumas moedas, uma das quais em bronze, encontradas em diversas escavações, como nas obras da Igreja de S. Francisco. 
As primeiras referências a um povoado (pagus), antepassado toponímico de Bragança, surgem nas actas do Concílio de Lugo (569 d. C.) sob a designação de Vergancia. Posteriormente, já na divisão administrativa de Wamba (666 d. C.) surge já uma referência a Bregancia. 
As origens de Bragança, enquanto região, talvez se possam atribuir ao século X ou XI. As origens da povoação são mais duvidosas - como, aliás, acontece no caso de outras cidades. Tudo parece indicar que no local onde se ergue a cidade teria existido um castro, eventualmente romanizado, que poderia ser a origem do povoado. Só a realização de prospecções arqueológicas poderá fornecer pormenores que permitam datar com maior certeza a origem de Bragança.
A importância estratégica de Bragança, sobretudo ao nível militar e do controlo das vias de trânsito, resultante, em grande parte da sua localização, permitem contextualizar e perceber as medidas administrativas instituídas pelos monarcas, especialmente durante as duas primeiras dinastias, e que visavam garantir um mínimo de operacionalidade da praça. D. Sancho outorga carta de foro em Junho de 1187, que seria sucessivamente renovada por D. Afonso III, em Maio de 1253 e, mais tarde, por D. Manuel em 11 de Novembro de 1514.
Em meados do século XIII Bragança conta já com quatro freguesias: Santa Maria (na “vila”), São Tiago (também no intramuros e hoje já desaparecida, provavelmente situada na zona do actual pelourinho), São João (no extramuros, situada em frente do actual Governo Civil, no local da implantação do edifício hoje pertença da Câmara) e São Vicente.
Nos séculos XIV e XV o crescimento demográfico é já mais visível, sobretudo no extramuros. Nos séculos XVI, XVII e XVIII assiste-se a um maior dinamismo e crescimento urbano - obviamente resultado da conjuntura económica, política e militar – patente na construção e/ou remodelação de todas as igrejas, conventos e casas brasonadas. A área urbana da cidade nos inícios do século XX era quase coincidente com a que existia nos finais de seiscentos, exceptuando uma ou outra artéria periférica, então em inícios de urbanização. No numeramento de 1530, Bragança, contava com cerca de 2000 habitantes, sendo o maior aglomerado de Trás-os-Montes. No final do domínio filipino, mercê da pouca importância estratégica que lhe era concedida detinha 2400 habitantes e, em meados do século XVIII, a população cifrava-se à volta de 3500 pessoas e era já assumida como capital da província.
Até meados do século XX, o Nordeste Transmontano permanecerá sob um regime demográfico com características predominantes de Antigo Regime. Os processos de estagnação ou até de retrocesso instalam-se.

A Visitar

No Concelho

Na Freguesia de Alfaião

Na Freguesia de Aveleda

Na Freguesia de Babe

Na Freguesia de Baçal

Na Freguesia de Calvelhe

Na Freguesia de Carragosa

Na Freguesia de Carrazedo

Na Freguesia de Castrelos

Na Freguesia de Castro de Avelãs

Na Freguesia de Coelhoso

Na Freguesia de Deilão

Na Freguesia de Donai

Na Freguesia de Espinhosela

Na Freguesia de Failde

Na Freguesia de França

Na Freguesia de Gimonde

Na Freguesia de Gondesende

Na Freguesia de Gostei

Na Freguesia de Grijó da Parada

Na Freguesia da Izeda

Na Freguesia de Macedo do Mato
Igreja
Nicho da Senhora dos Caminhos
Pelourinho de Frieira
Ponte de Frieira
Trilho dos Pombais

Na Freguesia de Meixedo
Santuário de Santa Ana

Na Freguesia de Milhão
Açude do Parque de Merendas
Adega do Martinho
Capela das Quintas de Vilar
Capela de São Sebastião
Capela de Vilar
Casa do Souto
Fonte de Mergulho do Burro
Gravuras Rupestres de Sampaio
Igreja de São Lourenço
Moinho de Água
Parque de Merendas de Milhão
Polidesportivo
Ponte do Porto
Ponte Românica
Tanque e Bebedouro

Na Freguesia de Mós
Fonte de Mergulho
Igreja de São Pedro

Na Freguesia de Nogueira
Igreja
Trilho Pedestre da Serra da Nogueira
Serra da Nogueira

Na Freguesia de Outeiro
Basílica de Santo Cristo
Canhão do Largo de Santo Cristo
Capela
Chafariz e Tanque de outeiro
Cruzeiro da Basílica de Santo Cristo
Fonte de Olmo
Igreja de Nossa Senhora de Assunção
Pelourinho de Outeiro
Trilho Pedestre da Monumental Basílica de Santo Cristo
Polidesportivo
Praia Fluvial do Rio Maçãs
Ruínas da Antiga Fortaleza
Trilho dos Castanheiros em Flor

Na Freguesia de Parada
Berrão do Adro
Capela de Santa Cruz
Capela de São Roque
Igreja
Pavilhão Multiusos

Na Freguesia de Paradinha Nova
Capela
Casa Solarenga
Cruzeiro
Igreja

Na Freguesia de Parâmio
Casa do Cruzeiro
Igreja
Ponte de Parâmio
Praia Fluvial da Ponte do Rio Baceiro
Rio Baceiro

Na Freguesia de Pinela
Castelo de Alfenim
Fontanário do Largo de Santo Estevão
Forno Comunitário
Igreja de São Nicolau
Polidesportivo
Quinta das Colmeias
Tanque

Na Freguesia de Pombares
Igreja de Pombares

Na Freguesia de Quintanilha
Capela de Nossa Senhora da Ribeira
Fonte de Mergulho de Nossa Senhora da Ribeira
Praia Fluvial do Colado
Relógio

Na Freguesia de Quintela de Lampaças
Casal do Povão
Cruzeiro
Fonte
Igreja

Na Freguesia de Rebordainhos
Estátua de Nossa senhora Rainha
Fonte da Quinta Boa de adufe
Fonte de Rebordainhos
Igreja Matriz
Nicho de Nossa Senhora dos Caminhos
Pelourinho
Polidesportivo de Rebordainhos

Na Freguesia de Rebordãos
Castelo do Tourão
Fonte
Igreja de Nossa Senhora da Assunção
Pelourinho
Santuário de Nossa Senhora da Serra

Na Freguesia de Rio de Onor
Aldeia de Guadramil
Aldeia de Rio de Onor
Igreja matriz
Lavadouro de Rio de Onor
Moinho de Rio de Onor
Parque de Campismo
Ponte
Represa
Rio Onor

Na Freguesia de Rio Frio
Capela de Nossa Senhora das Dores
Capela de Nossa Senhora das Necessidades
Capela de Paçó
Cruzeiro da Nossa Senhora das Necessidades
Cruzeiro do Paçó
Cruzeiro
Fonte do Olmo
Fonte Fundo
Fonte Nova de paçó
Igreja
Miradouro de São Roque
Nicho de Nossa Senhora das Necessidades

Na Freguesia de Salsas
Igreja

Na Freguesia de Samil
Igreja

Na Freguesia de Santa Comba das Rossas
Capela de Nossa Senhora do Pereiro
Fonte
Igreja Matriz

Na Freguesia de Santa Maria
Castelo Bragança
Domus Municipalis
Estátua de São Bento
Igreja de Santa Maria
Igreja do Divino Senhor
Igreja e Convento de São bento
Miradouro da Escadaria
Monumento e Chafariz
Museu Militar
Quinta da Boa Ventura
Santuário de São Bartolomeu
Solar de Santa Maria

Na Freguesia de São Julião de Palácios
Igreja de São Bartolomeu

Na Freguesia de São Pedro de Sarracenos
Capela
Cascata do Baladeiro
Fonte de São Pedro de Sarracenos
Igreja de São Pedro

Na Freguesia da Sé
Biblioteca Municipal de Bragança
Casa do Arco
Capela de Santo António
Centro da Ciência Viva
Chafariz do Jardim José António Almeida
Cruzeiro
Galeria História e Arte
Graffitis
Igreja da Misericórdia
Igreja de Santo Condestável
Jardins da Praça do Município
Miniaturas de João Santana
Monumento ao 25 de Abril
Pousada de São Bartolomeu
Quinta da Rica Fé
Rio Fervença
Sé Catedral
Torre da Sé Velha

Na Freguesia de Sendas
Antiga Estação de Caminhos de Ferro
Fonte
Painel de Azulejos
Pelourinho de Vila Franca
Trilho dos Quercus

Na Freguesia de Serapicos
Capelinha do Sagrado Coração de Jesus
Igreja de Nossa Senhora da Assunção
Parque de Merendas de Serapicos
Praia Fluvial de Serapicos
Ribeira de Serapicos
Santuário de Nossa Senhora do Aviso

Na Freguesia de Sortes
Igreja
Quinta das Colmeias

Na Freguesia de Zoio
Capela
Trilho Pedestre da Floresta e Biodiversidade

09 julho 2018

Visitar a Igreja de Santa Ana - Vimieiro (Braga)


Visitar a Igreja Paroquial de Vilaça

A Igreja Paroquial de Vilaça, é datada de 1899. Tem uma torre sineira de três pisos com relógio. Inicialmente tinha a forma de T, tendo sido recentemente alterada para formato quadrangular.

Visitar a Quinta da Boavista - Trandeiras


Visitar a Igreja de Trandeiras


Visitar o Campo de Futebol da Boavista - Trandeiras

O Campo de Futebol da Boavista, localizado na Freguesia de Trandeiras, tem capacidade para 300 espectadores.

Visitar o Santuário do Bom Jesus do Monte - Tenões (Braga)

O Santuário do Bom Jesus do Monte, localizado na freguesia de Tenões, é dedicado ao Senhor Bom Jesus e é constituído por um conjunto arquitectónico-paisagístico integrado por uma igreja, a escadaria onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área do jardim do Bom Jesus, alguns hotéis e um funicular.
A sua peculiar disposição serviu de inspiração para outras construções, como por exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, no Brasil.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Acredita-se que a primitiva ocupação deste sítio remonte ao início do século XIV, quando alguém terá erguido uma cruz no alto do monte Espinho. No ano de 1373 já é mencionada uma ermida no local, sob a invocação da Santa Cruz. Esta ermida terá estado anexa à paróquia de Tenões.
Local de devoção e peregrinação das gentes da região de Braga, em 1494 foi erguida uma segunda ermida. Uma terceira ermida foi erguida em 1522.
Em 1629 um grupo de devotos constituiu a Confraria do Bom Jesus do Monte, sendo edificada uma capela onde foi colocada uma imagem de Cristo Crucificado, além de casas para abrigo dos romeiros, e as primeiras capelas dos Passos da Paixão, sob a forma de pequenos nichos.
A partir de 1722, o então Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles, concebeu e iniciou um grande projecto que desembocaria no actual Santuário.
Esta igreja foi projectada pelo arquitecto Carlos Amarante, por encomenda do então Arcebispo de Braga, D. Gaspar de Bragança, para substituir a anterior, erguida por D. Rodrigo de Moura Teles. As suas obras iniciaram-se a 1 de Junho de 1784, tendo ficado concluídas em 1811.
O adro, também projectado por Amarante, apresenta oito estátuas que representam personagens que intervieram na condenação, paixão e morte de Cristo.
A igreja apresenta planta na forma de uma cruz latina, constituindo-se em um dos primeiros edifícios em estilo neoclássico no país. A sua fachada é ladeada por duas torres, encimada por um frontão triangular.

Visitar o Lago do Bom Jesus - Tenões (Braga)


Visitar o Jardim do Bom Jesus do Monte - Tenões (Braga)

O Jardim do Bom Jesus do Monte localiza-se no Santuário do Bom Jesus, na freguesia de Tenões. Este pitoresco e paradisíaco lugar, convida ao descanso e à meditação, possui uma enorme diversidade de espécies de árvores; uma vegetação densa (urzes, musgos, heras); retiros amenos; umas grutas; água rompendo por toda a parte; fontes que jorram; ruas, caminhos e veredas; pontes rústicas; viveiros de plantas.
A partir do ano de 1877, uma comissão chefiada por António Brandão Pereira vai traçar um primeiro plano para a construção de um parque e de um lago.
Daí a existência do lago, ampliado em 1908, prolongando para sul até junto de uns penhascos do qual brota a água para o lago.
Por todo o parque, e à sombra de velhas e frondosas árvores, encontramos mesas e bancos para as merendas.

08 julho 2018

Visitar a Igreja de Santa Eulália - Tenões (Braga)

A Igreja de Santa Eulália, localizada na freguesia de Tenões, destaca-se como um exemplo, em termos construtivos, da tipologia mais simples da transição do Românico para o Gótico no norte de Portugal. Esta Igreja de dimensões modestas, é composta internamente por uma nave de planta rectangular e uma capela-mor, também rectangular, mas de menores dimensões.
Apesar de alterações posteriores são ainda visíveis os indícios da transição para o gótico como o arco-quebrado do portal.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público.

Visitar o Funicular do Santuário do Bom Jesus - Tenões (Braga)

O Funicular do Bom Jesus localiza-se no Santuário do Bom Jesus do Monte, na freguesia de Tenões, liga a parte alta da cidade ao Santuário, vencendo um desnível de mais de cem metros de altura, e segue um percurso paralelo ao da Escadaria do Bom Jesus.
Foi o primeiro funicular construído na Península Ibérica, e é actualmente o mais antigo em serviço no mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água.
Foi construído para substituir a linha dos americanos de Braga, que originalmente se estendia até ao santuário e que tinha de ter a sua tração de cavalos complementada por bois na íngreme subida em dias de maior afluência.
Funciona sobre uma rampa, sendo constituído por duas cabines independentes, ligadas entre si por um sistema funicular com contrapeso de água. Cada cabine tem um depósito, que é cheio de água quando no nível superior, e esvaziado quando no inferior. A diferença de pesos assim obtida permite a deslocação. A quantidade de água é calculada em função do número de passageiros nas cabines, a cada viagem.
Foi inaugurado a 25 de março de 1882.

Visitar a Escadaria do Santuário do Bom Jesus - Tenões (Braga)

A escadaria do Bom Jesus, localizada na Freguesia de Tenões, que vai desde o Pórtico ao Terreiro de Moisés, tem um desnível de 116 metros, com 573 degraus em granito e está dividida em três Escadórios: O Escadório do Pórtico com 376 degraus, O Escadório dos Cinco Sentidos com 104 degraus e O Escadório das Três Virtudes com 93 degraus.
No pórtico nasce uma majestosa escadaria, construído por iniciativa de D. Rodrigo de Moura Teles, repartido por vários lanços com patamares. O pavimento é de pedra miúda, britada entre caixilhos de cantaria lavrada, com patamares em frente às capelas. Os parapeitos encabeçados em cantaria, estão ornamentados, nos ângulos, de esferas armilares ou pirâmides.

Visitar o Coreto do Bom Jesus - Tenões (Braga)


Visitar a Igreja de Tebosa


Visitar o Pavilhão Desportivo de Tadim


Visitar o Parque de Merendas de Tadim


Visitar a Igreja de São Bartolomeu - Tadim


Visitar a Estação Ferroviária de Tadim

A Estação Ferroviária de Tadim fica localizada no centro da freguesia. O edifício da estação foi inaugurado em 1875 e totalmente remodelada em 2004 no âmbito da renovação do Ramal de Braga e da Linha do Minho.

Visitar o Cruzeiro de Tadim

O cruzeiro de Tadim, localizado defronte da igreja, tem uma plataforma soerguida por três degraus, com uma inscrição que, traduzida, significa: “este cruzeiro é do senhor”, datada de 1678. O pedestal tem sobre si uma coluna bastante alta e no seu cimo tem uma esfera coroada com uma cruz, simbolizando o universo. 

Visitar a Capela de Nossa Senhora das Candeias - Tadim

A Capela de Nossa Senhora das Candeias, localizada na Freguesia de Tadim, foi construída entre os séculos XVI e XVII. Em 1947 a capela foi alvo de obras, embora sem qualquer rigor acerca da natureza das mesmas.

07 julho 2018

Visitar o Campo de Futebol da Seara - Tadim

O Campo de Futebol da Seara, localizado na Freguesia de Tadim, tem capacidade para 200 espectadores e é onde joga a equipa do Futebol Clube Tadim.

Visitar as Piscinas Municipais da Sobreposta

As Piscinas Municipais da Sobreposta é um espaço composto por duas piscinas, uma para os adultos e outra para as crianças, dispõe também de um bar com esplanada.

Visitar o Parque de Merendas da Sobreposta


Visitar a Igreja da Imaculada Conceição - Sobreposta


Visitar a Capela de São Tomé - Sobreposta

A Capela de São Tomé, localizada na Freguesia da Sobreposta, foi fundada em 1737.

Visitar a Quinta dos Sobreiros - Sequeira


Visitar a Igreja Matriz de Sequeira


Visitar a Quinta da Mata - Semelhe

A casa da Quinta da Mata, localizada na Freguesia de Semelhe, tem origem no castelo do séc. XIII, combinando vários estilos arquitectónicos: gótico, barroco e manuelino.

Visitar a Igreja de Semelhe


Visitar a Fonte de Semelhe


06 julho 2018

Visitar a Sé de Braga - Sé (Braga)

A Sé de Braga localiza-se na freguesia da Sé e constitui-se na sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. Devido a essa origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo, Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense.
Este é um dos mais importantes templos do românico no país, aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portugal e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques.
A sua história melhor documentada remonta à obra do primeiro bispo, D. Pedro de Braga, e corresponde à restauração da Sé episcopal em 1070, de que se conservam poucos vestígios.
Em 1128 foi iniciado um edifício de cinco capelas na cabeceira, por iniciativa do arcebispo D. Paio Mendes, parcialmente destruído pelo terramoto de 1135. Respeitando os cânones arquitectónicos dos Beneditinos clunicenses, os trabalhos foram dirigidos por Nuno Paio.
Em 1268 as obras ainda não estavam concluídas. O edifício continuou a ser modificado com algumas intervenções artísticas, sendo particularmente significativa a galilé, mandada construir, na fachada, por D. Jorge da Costa nos primeiros anos do século XVI e que viria a ser concluída por D. Diogo de Sousa.
Em 1688 foi modificada toda a frontaria ao gosto barroco, mandando executar também o zimbório que ilumina o cruzeiro.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910.

Visitar o Museu dos Biscainhos - Sé (Braga)

O Museu dos Biscainhos, localizado na Freguesia da Sé, encontra-se instalado num notável conjunto patrimonial integrado por imóvel e jardim.
O Museu dos Biscainhos tem como componente programática a ilustração da vivência na sociedade nobre portuguesa, no contexto de uma casa senhorial dos séculos XVII e XVIII.
O edifício possui interiores de grande interesse artístico, designadamente, compartimentos com revestimentos parietais de azulejos do séc. XVIII e tectos com pinturas e tratamentos ornamentais.
Apresenta ao público uma sequência de espaços que proporcionam uma visão das ocupações, gostos e tradições dos nossos antepassados da nobreza dos séculos XVII e XVIII, podendo visitar-se o Átrio, o Salão Nobre, as Salas de Estrado, Oratório, Música, Jogo, a Sala de Jantar, as Cavalariças e as Cozinhas Antigas. Como complemento obrigatório da visita, os jardins do barroco, desdobram-se num espectáculo de beleza artística e ambiental, definindo o jardim formal e os antigos pomar e horta.

Visitar a Igreja do Pópulo - Sé (Braga)

A Igreja do Pópulo localiza-se na freguesia da Sé. A invocação advém da Igreja de Santa Maria del Popolo em Roma e da imagem-ícone que lá se venera. O templo foi iniciado em 1596 por iniciativa do então arcebispo de Braga, D. Frei Agostinho de Jesus. A construção de todo o conjunto arrastou-se do século XVI ao século XIX.
Grande parte do edifício) foi reconstruído nos finais do século XVIII com projecto de autoria do arquitecto Carlos Amarante.
Actualmente, as dependências do convento são um dos edifícios da Câmara Municipal de Braga. Visitas guiadas são promovidas, sobretudo para apreciação do revestimento azulejar.

Visitar os Paços do Concelho de Braga - Sé (Braga)

Os actuais Paços do Concelho, localizados na Freguesia da Sé, são em estilo renascentista e foram mandados construir no século XVIII.
O edifício, considerado por alguns especialistas como um dos mais notáveis exemplares da arquitectura Barroca na Península Ibérica. O projecto foi da autoria do arquitecto bracarense André Soares, sendo a sua única obra devidamente documentada na cidade. Apesar da sua construção se ter iniciado em 1753, só foi completamente terminado em 1865. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.