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07 outubro 2011

Visitar Oliveira de Frades

Oliveira de Frades é uma vila no Distrito de Viseu com cerca de 2 400 habitantes.
É sede de um município com 147,45 km² de área e 10 585 habitantes, subdividido em 12 freguesias (Arca, Arcozelo das maias, Destriz, Oliveira de Frades, Pinheiro, Reigoso, Ribeiradio, São João da Serra, São Vicente de Lafões, Sejães, Souto de Lafões, Varzielas). Trata-se de um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, consistindo em duas porções, uma principal, de maiores dimensões, onde se situa a vila, e a outra menor, poucos quilómetros para sueste. O território principal é limitado a nordeste pelo município de São Pedro do Sul, a sueste por Vouzela, a sudoeste por Águeda, a oeste por Sever do Vouga e a noroeste por Vale de Cambra. O território secundário é limitado a norte e nordeste por Vouzela, a sul e sudoeste por Tondela e a oeste por Águeda.
Concelho criado em 1836 por desmembramento do concelho de Lafões nos actuais concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela.

Pequeno Resumo Histórico
Oliveira de Frades é terra antiquíssima. Comprova-o a Carta de Couto e Confirmação de Doação do Couto da Vila de Ulveira, aos frades de Santa Cruz de Coimbra, de 1169, concedida por D. Afonso Henriques.
Estes desejos de autonomia, já parcialmente corporizados no referido Couto deram origem a um longo processo de gestação municipal, que culminou com a restauração definitiva do Concelho de Oliveira de Frades, por Decreto de D. Maria II, de 7 de Outubro de 1837.
Por todo o concelho proliferam vestígios de um passado longínquo, manifestações de um património rico e diversificado.
O megalitismo tem no concelho uma grande expressão. Classificados como Monumento Nacional, revestem-se de especial importância: o Dólmen de Arca e o Dólmen de Antelas. O último, pelas pinturas que ostenta na superfície dos seus esteios, a vermelho e a negro, com mais de 5 000 anos, é considerado uma jóia valiosíssima da pintura rupestre europeia.
Da Idade dos Metais, abundam vestígios de castros e fortificações defensivas, como o Murado da Várzea.
Contemporâneas da época castreja, podemos encontrar gravuras e insculturas rupestres. São sinais gravados em lajes graníticas, das quais se destacam a Pedra das Ferraduras Pintadas, que as gentes locais interpretaram como sendo os “pés de todos os animais que havia em outro tempo” (laje onde as “mouras traziam o ouro ao sol”); a Pedra dos Cantinhos, onde, segundo o povo, estão representados moinhos de vento e alfaias agrícolas, como pás, enxadas e gadanhas; e o Rasto dos Mouros, onde se podem observar pegadas humanas e algumas covinhas ou fossetes, que segundo a crença popular, são vestígios deixados pelo “cacete de ferro” dos Mouros.
Desta época, podemos também encontrar, escavadas na rocha, sepulturas rupestres escavadas na rocha.
Roma também deixou, no concelho, marcas da sua presença.Destacam-se os troços bem preservados de calçada romana, que integravam o trajecto da estrada que ligava Viseu a Águeda; e os marcos miliários (expostos no Museu Municipal) que se erguiam ao longo dessa via.
Na via romana, também conhecida por estrada “velha” ou do “peixe”, durante séculos cruzaram-se almocreves, que forneciam de peixe as gentes da serra, e peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, que na Albergaria de Reigoso encontravam o acolhimento de uma refeição, o calor do fogo, a frescura da água e o conforto de uma cama.
Excelentes obras de engenharia encontram-se ao longo do percurso de outros dois eixos viários estruturantes do concelho: a Estrada Nacional 16, sucessora da Estrada Real, com o seu traçado sinuoso, em ziguezague constante, e a Linha-de-comboio do Vale do Vouga, desactivada na década de 80 do século XX.

Gastronomia
A gastronomia do concelho oferece ao visitante uma boa dose de mimos e prazeres, capazes de agradar ao paladar mais exigente: a Vitela à Lafões, o arroz de cabidela, os rojões e enchidos, o cabrito assado no forno, o frango assado no forno e sobremesas variadas.
As queijadinhas de Oliveira de Frades, confeccionadas à base de gemas de ovos e açúcar, são a especialidade.

O Que Visitar

No Concelho:
Rio Vouga
Serra do Caramulo

Na Freguesia de Arca:
Anta da Arca
Igreja Paroquial de Paranho daArca

Na Freguesia de Arcozelo das Maias:
Albufeira de Vessada do Salgueiro
Capela de Santo António
Capela do Fornelo
Capela Nova
Capela Velha
Cascata da Gaia
Cascata da Pena Quebrada
Cruzeiro
Espigueiro
Fonte
Igreja
Ponte
Ponte da Gaia
Ribeira da Gaia
Serra do Ladário
Alminhas

Na Freguesia de Destriz:
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Capela de Nossa Senhora da Nazaré
Cruzeiro
Cruzeiro de Nossa Senhora de Fátima
Fontanário
Rio Alfusqueiro

Na Freguesia de Oliveira de Frades:
Cruzeiro
Igreja Antiga
Igreja Nova
Jardim Dinis Vieira
Moinho de Água

Na Freguesia de Pinheiro:
Ponte Ferroviária de Nespereira do Vouga
Barragem de Pereiras
Igreja de Pinheiro de Lafões

Na Freguesia de Reigoso:
Capela de Santo António
Igreja Paroquial

Na Freguesia de Ribeiradio:
Calvário
Capela de Nossa Senhora da Dolorosa
Coreto
Cruzeiro de Alagoa
Espigueiro
Fontanário da Senhora da Dolorosa
Fontanário do Souto Maior
Igreja de São Miguel
Miradouro de Nossa Senhora da Dolorosa

Na Freguesia de São João da Serra:
Cascata do Poço Azul
Cascata do Rio Teixeira
Igreja
Praia Fluvial do Vau
Rio Teixeira

Na Freguesia de São Vicente de Lafões:
Igreja

Na Freguesia de Sejães:
Cruzeiro
Igreja Matriz
Ponte Luís Bandeira
Ponte sobre o Rio Vouga
Rastos dos Mouros

Na Freguesia de Souto de Lafões:
Capela de Santa Bárbara
Igreja

Na Freguesia de Varzielas:
Aldeia Típica de Bezerreira
Alminhas
Capela de Bezerreira
Capela de Monteteso
Capela Pequena de Bezerreira
Caramulinho
Cruzeiro
Igreja
Parque de Merendas de Monteteso
Ponte
Torre do Sino

Onde Dormir:
Albergaria “Ulveira”
Residencial “Bandeira”
Residencial “Luciana”
Residencial “Pelicano”
T. Rural “Casa da Aldeia”
T. Rural “Casa do Aido Santo”
T. Rural “Quinta Sousa e Melo”
Casa Rural "O Cantinho da Serra"
Quinta das Delícias - Santiaguinho

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