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05 maio 2018

Visitar a Igreja Paroquial da Pampilhosa

A Igreja Paroquial da Pampilhosa deve pertencer à primeira metade do século XVIII.
As aberturas são rectangulares, a porta principal é dotada de friso e cornija e remate de nicho que duas aletas acompanham, no nicho S. Agostinho de pedra evoca os últimos padroeiros. A porta travessa da direita mostra friso e cornija. As janelas dos flancos são quadradas e pequenas, nos cunhais levantam-se pináculos espessos e pançados. Uma estela discoide, sepulcral, substitui a cruz da empena posterior. No interior do corpo rasgam-se dois arcos fronteiros destinados a altares.
Os retábulos principais e colaterais, de madeira, pertencem à segunda metade do século XVIII, tem duas colunas e pintura a marmoreado. Uma tela, naquele, fecha o camarim e representa o martírio de Santa Marinha, sendo do século seguinte. O retábulo do arco da esquerda é composto por diversas talhas do século XVII e XVIII; o da direita do século XVIII, mostra colunitas e suportes em forma de base de Hermes.
Destacam-se as esculturas de Santa Marinha de pedra gótica, pequena dos séculos XV e XVI, simples são de madeira as de São. José, Virgem com o Menino (Rosário), nos colaterais de tamanho médio do século XVIII, regulares; Cristo crucificado, grande corrente, do século XIX; Santo António, pequeno, do século XVII. A pia baptismal e uma de água benta mostram perfis quinhentistas.
A cruz processional, de prata branca, dos séculos XVI – XVII, mostra braços planos e de terminações trevadas, nó em urna antiga, sendo todas as superfícies decoradas com tarjas entrelaçadas.
A custódia é de prata dourada, do século XVII, de ostiário circular com leves elementos salientes, as superfícies são decoradas dos elementos correntes.

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